Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

domingo, 27 de março de 2011

Sobre voltar no tempo.

"Eu queria poder voltar no tempo."

Eu vi essa frase em um seriado hoje, e me veio a cabeça a velha discussão batida, sobre voltar no tempo, e me deu vontade de escrever sobre.

Eu não queria voltar no tempo.

Porque? Bom porque eu sou um cara realista, e acredito em todos aquelas paradas de "Sci-fi" de que alterar o passado mesmo que um pouco só que seja, mesmo que um pequeno fato só pode mudar completamente o seu presente.

E eu gosto do meu presente, sempre gostei.

Claro, a minha vida não é superultramegablastermuitodoidaadorodemais mas eu gosto dela.

Eu gosto de quem eu sou. E acho que cada detalhe do meu passado contruiu quem sou hoje, e não gostaria de mudar isso.

Então, se eu realmente pudesse escolher entre voltar no tempo ou não, tenho praticamente certeza de que não voltaria.

Até porque aposto que na tentativa de melhorar as coisas, eu acabaria piorando tudo.

Mas nem era isso que eu queria dizer.

Todo mundo já pensou em voltar no tempo alguma vez.

Eu já desejei profundamente voltar no tempo e mudar algo. Mas é o tipo de coisa que passa.
Você pode passar, dias, meses, até anos talvez, pensando em voltar no tempo, em mudar algo, em como as coisas podiam ser diferentes.

Mas uma hora passa. No geral você se acostuma, percebe que aquilo já passou e que as coisas estão bem como estão.

Não era o caso do personagem.

A esposa dele havia morrido, e pelo desespero dele nota-se que ele à amava muito.

Então, posso estar errado, mas a possibilidade de que esse personagem passase a vida inteira querendo voltar no tempo era bem grande.

Eu acho que existe uma diferença absurda entre querer voltar no tempo, e essa vontade passar um dia. E querer voltar no tempo e essa vontade não passar nunca.

É tipo uma grande linha que corta sua vida e partir desse momento as coisas mudaram. Mudaram tão bruscamente e de uma forma tão horrível que você vai querer voltar no tempo a vida inteira simplesmente desejando que elas não tivessem mudado.

Então existem 2 tipos de "vontade de voltar no tempo" a normal, que todos temos várias vezes, e que passa.

E a segunda onde passamos a vida inteira com "vontade de voltar no tempo" não importando as consequências disso, aliás nem conseguimos pensar nas consequências, por que seja lá o que tenha acontecido foi tão ruim que na 1ª oportunidade de voltar no tempo, você voltaria.

Eu nunca tive a segunda "vontade de voltar no tempo".

Nem desejo isso pra ninguém.

quinta-feira, 17 de março de 2011

O paladino caído.

Num reino antigo, próspero e belo havia um príncipe. Um paladino, guerreiro da justiça, desde criança havia sido treinado na arte da magia branca e da espada divina. Era um guerreiro formidável.

Conhecido como Licec da alma de prata, era admirado por todos do reino e onde passava todos reconheciam sua espada, seu rosto, e seus cabelos prateados. Altruísta, sua bondade para com todos os outros era conhecida por todos no reino.

Licec por diversas vezes entrou em combate com inúmeros demônios e sempre saiu vitorioso.
Sempre, até aquele dia. Pois está não é a história da ascensão, das vitórias ou da vida de Licec.
Essa é a história da batalha onde ele foi derrotado. É a história da morte do guerreiro da alma de prata.

Era uma noite calma e silenciosa, Licec dormia em paz em seu castelo ao lado de sua amada princesa, o amor de sua vida.

Gritos, desespero, trevas. O reino estava em pânico.

Dezenas de soldados caiam por todos os lados do castelo, um Lord, como eram conhecidos os mais poderosos demônios estava atacando o castelo.

Licec sabia por que, os Lords sempre atacavam com um propósito simples, eles iam atrás dos mais poderosos guerreiros para convertê-los em Cavaleiros das trevas.

Ele era o alvo. “Sou eu que ele quer” Foi o que pensou, pegou sua espada e desceu correndo as escadarias da torre, ao chegar lá embaixo grande foi sua surpresa ao descobrir que o monstro já não estava mais lá.

Um dos soldados o alertou:
- Ele voou até o seu quarto!

Licec voltou correndo. Mas já era tarde demais, o destino já tinha envolvido suas cordas através do corpo dele e não havia mais nada que ele pudesse fazer.

Ao chegar ao quarto não havia nenhum demônio lá, apenas a princesa.

- Licec da alma de prata, eu vim levar você.

Foram as palavras que saíram da boca dela.

- Não!

Um grito prolongado e desesperado, carregando nele todo o horror que havia no coração e nas lágrimas do guerreiro da alma de prata. O demônio havia tomado o corpo de sua amada.

A princesa foi ao encontro de seu cavaleiro, colocou a mão em seu rosto e disse:
- Mate-me.

Só o peso dessas palavras foram o suficiente pra derrubar sua espada, e fazê-lo cair de joelhos no chão.

Um som agudo de destruição, seguido pelo barulho dos estilhaços da torre despedaçada. Com uma rajada de energia o demônio destruiu o teto e as paredes da torre fazendo com que fosse possível ver todo o castelo daquele lugar.

Ele apontou para os soldados mortos e para o rastro de destruição que ele deixou ao passar como quem demonstra ao paladino o quanto estrago ele era capaz de produzir em tão pouco tempo.
A sua escolha é simples paladino. Você pode matar sua amada e salvar o seu reino. Ou pode deixá-la viver a custo da vida de todas as pessoas dessa cidade.

- Não importa que escolha você faça, você já perdeu. Eu posso sentir a partir do momento que minhas palavras o atingiram eu plantei a dúvida em seu coração, meu objetivo já foi cumprido, a sua escolha é irrelevante.

Você pode manter a vida da sua amada, e seu egoísmo de não conseguir deixá-la partir trará por conseqüência a morte de centenas de pessoas e você não conseguirá lidar com isso, seu coração enfraquecerá. Ou você pode matá-la, porém mesmo salvando todas as outras pessoas o sangue das vísceras dela nunca será lavado de sua alma, você se culpará para sempre pela morte dela e mesmo que você tente perdoar a si mesmo com a desculpa de que a matou para salvar centenas de vidas de nada adiantará você nunca perdoará a si mesmo, e seu coração enfraquecerá.

Você já perdeu agora faça a sua escolha, tome o tempo que quiser. Por enquanto eu seguirei matando esses seres insignificantes como formigas que correm pra fora do formigueiro quando pisado. Algumas dezenas por vez.

Novamente o som agudo perfura o ar, e uma rajada de energia atinge alguns soldados que caem mortos entre poças de sangue no chão.

O que se passava na mente ou no coração de Licec era algo indescritível. Como um grande branco, um vazio. E não importava o quão forte fosse seu espírito, sua alma havia sido dilacerada. E seu corpo estava tão paralisado quanto seus pensamentos.

Você sabe que não há solução, sabe que é impossível me tirar do corpo da garota, sabe que eu posso matá-la quando quiser. E sabe que fazer nada é a pior das opções, como eu falei o seu coração já foi atingido, seu espírito destruído e qualquer opção que você tome é irrelevante. Não fazer nada também é uma opção, assim eu só terei que matar tanto todos os cidadãos do seu reino quanto a sua amada. E neste momento seu coração estará pronto para se tornar um cavaleiro das trevas.

Licec, você sabe por que os cavaleiros das trevas não temem a morte?... Eles já estão mortos. Depois desse dia sua alma, suas emoções e sua razão estarão tão abaladas você desejará tanto ter morrido antes de hoje para não ter que passar por tudo isso que você lutará, você lutará em meu nome, buscando constantemente nos campos de batalha seu descanso eterno. E a morte e somente ela será sua recompensa um dia. E saiba que se você tentar se matar agora, só facilitará o procedimento, uma ferida física e tudo que falta a seu corpo pra completar a sua transformação.

Silêncio... Destruição... Ele atacou mais uma vez.

Licec, eu não tenho a noite toda. Já estão todos mortos, sua amada, seu reino, você. Ainda não entendeu? Vamos, mate-me.

O paladino da alma prateada pegou sua espada, e fincou no peito de sua amada.
- Isso Licec.

O demônio saiu do corpo dela pela sombra, e materializou-se outra vez.

A espada de Licec estava banhada em sangue, a princesa voltou a si, olhou nos olhos de seu amado uma última vez em vida, colocou as mãos na lâmina de sua espada e caiu ao chão.

O Lord arrancou a espada do corpo da princesa, a sua lâmina tornou-se negra. Ele fincou a espada no coração de Licec, e o paladino caiu de joelhos no chão.

- Cavaleiro negro.

- Sim, mestre.

- Levante-se.

quarta-feira, 16 de março de 2011

A última carta a seu amor escrita.

Primeiro, eu me apaixonei. Não foi a primeira vez, e você sabe disso.

Sei que era a boca dela. Ana. Cabelos castanhos, olhos claros. Ana. Calça jeans, blusa branca. Queria vê-la de vestido.

Como é ela? Eu lhes falaria ainda que não perguntassem, mas penso que de nada adianta dizer que seu sorriso brilha mais que o sol, que a lua cheia perde feio ao seu olhar, que sua voz é mais bela que o som das ondas do mar, e que nem toda a beleza da terra compara-se a dela. Isso todos dizem.

Garota Apaixonante

Que encanta meus olhos
Aquece meu coração

Você não sabe, mas
Teu cheiro
Ficou em minha memória
Teu sorriso
Ficou em meus olhos

Eu vou sorrir pra você
Como eu sempre sorri,
ao ver teu sorriso

Quando eu vejo o mundo
Refletido em teus olhos
Tudo me parece tão...
Perfeito.

Mas mesmo toda a tua perfeição
É facilmente ofuscada
Pela perfeição
Do teu sorriso.
Do teu olhar.
Do meu sonhar.
Você.

Menina,
Que quando passa
Muda o curso dos ventos
Muda o canto dos pássaros
Traz o arco-íris
Traz as borboletas
E as flores

Menina...
O tempo passa
O mar vai secando...
O vento leva a terra...
Os prédios caem
O sol sobe, e desce.
A lua torna-se cheia
De novo, e de novo.
E tudo passa
Mas não muda nem por um segundo
O que eu sinto por você.

E foi ao encontro dela, a beijou, vinte anos depois, e era uma das poucas coisas que ele nunca tinha enjoado de fazer.

A última carta a seu amor escrita.

No cantinho da página
“Da sua eterna Minerva”

---

Hoje eu estava relendo uns textos antigos...
Eu revi meus textos de "garoto apaixonado" e não vou mentir, bateu uma saudade.
Então resolvi fazer um texto juntando trechos dos meus textos antigos. Pra matar a saudade do "garoto bobo que escreve cartas" que eu já fui.
Pra quem quiser ler os textos originais vou deixar os links. Em ordem que aparecem no texto.
Bons velhos tempos =)

Uma carta a 10 de Julho de 2008
Ana, a garota que nunca ganhou um ursinho
Poema em prosa de um apaixonado
Garota apaixonante
Óbvio demais
Que muda o curso dos ventos
Dialogo de um apaixonado
Hipoteticamente Sonhador
Minerva

Grande abraço.
Oito.

domingo, 13 de março de 2011

Sobre nada

Vento sem brisa
Céu sem estrelas
Mar sem ondas
Ampulheta sem areia

E o tempo passando sem passar

Espada sem lâmina
Texto sem palavras
Quadro sem tinta
Coração sem sangue

Deitando na chuva
sem se molhar
Saltando de predios
sem adrenalina
E caindo
sem doer
Se levantando sem esforço, quase sem querer.

Sorriso sem graça
Abraço fraco

Quando um pedaço de vazio é tão grande
Que já preenche a maior parte

Até mesmo um poema
Fica sem emoção

E percebe-se que tudo
É sobre nada.

---

http://fragmentosdecotidiano.blogspot.com/2011/03/11-da-serie-deixa-as-musicas-falarem.html

sábado, 5 de março de 2011

O garoto que perdeu sua flor.

- Arf... Arf...
Voltava correndo, afobado. Como quem corre com medo de parar.
- Pá!
Tropeçou, desequilibrou, quase caiu. Mas continuou correndo.
Chegou.
- Arf... Arf...
Olhou pra um lado pro outro, olhos no chão o garoto tinha perdido uma coisa.
Era uma flor.
Ele tinha dado um nome pra sua flor, era "a flor mais bela do mundo".
Ou apenas "Bela" para os íntimos.
A uns minutos atrás ele tinha encontrado Bela. Estava andando na pracinha e tinha uma árvore, nela haviam dezenas de flores bonitas, ele ficou olhando... Olhando... Até que viu a flor mais bonita de todas, deu um sorrisão, esticou a mão e tirou ela da árvore.
Ele sentou e ficou olhando pra flor, e foi nesse momento que ele deu nome a ela.
Ele deu outro sorrisão, teve uma idéia genial. Colocou a flor na orelha.
Era um garoto, se aparecesse algum adulto alí ele provavelmente ia ser obrigado a tirar a flor da orelha porque "era coisa de menina". Mas sorte a dele não tinha nenhum adulto chato por alí e o garoto pôde ficar com sua flor mais bela do mundo em paz.
Ele ficava olhando pra pracinha, pra árvores, pro céu e sorrindo o tempo todo.
Depois foi dar uma volta na pracinha e procurar alguém pra brincar, achou rápido.
Correu, pegou, foi pegue, se divertiu um bocado até cansar.
E quando cansou sentou e pôs a mão na orelha.
Mas Bela não estava mais lá.
O coração do menino logo passou a bater rapidamente, ele se levantou num pulo e correu pra árvore onde tinha achado Bela.
Mas ela não estava mais lá, ela não estava em lugar nenhum.
O garoto não achou sua flor e ficou muito triste.
Mas o pior nem foi tê-la perdido.
O pior foi nem perceber quando a perdeu.
Foi nem conseguir dizer adeus.
O mais triste da história é que, chateado com a perda da flor mais bela do mundo o garoto passou o resto do dia com a cabeça baixa.
E esse dia que ele passou com a cabeça baixa fez ele deixar de ver centenas de outras lindas flores que estavam nas árvores no meio do caminho.
Acho que uma ou outra devem ter quase caído em cima dele e ele não percebeu.
Fim da história.
Ah!
Uns anos depois o garoto cresceu. E um dia ele viu uma garota com uma flor na orelha.
Ele ficou encarando ela uns segundos se lembrou da história e falou:
- A flor mais bela do mundo...
A garota olhou pra ele sorriu, tirou a flor da orelha e perguntou:
- Essa? Acho ela tão bonita assim?
O garoto meio que acordou, olhou fundo nos olhos dela e disse:
- Ah. Não... Eu... Estava falando de uma outra flor na verdade.
E sorriu.
Ela sorriu também.
O sol estava se pondo nas costas deles.
Agora sim.
Fim da história.

terça-feira, 1 de março de 2011

Cause the times they are changing.

1º de Março de 2011.

Eu mudei. Acho que isso já é inegável.
Olhando pra trás já fazem 2 anos que comecei a escrever aqui. Eu acho que mudei muito nesses últimos dois anos.
O problema é que fico o tempo inteiro me perguntando se eu gostei de mudar.
Hoje eu abri a gaveta das lembranças.
Tem um "Simba" de quando eu fazia a 3ª série, um gibi da Mônica que um amigo meu da 1ª série me deu. Tem uma foto num porta-retrato em forma de coração. Tem uma coleção de... Nem vou dizer. Tem um golfinho que era de uma amiga minha quando eu fazia a alfabetização. Um presente que nunca dei. Um presente que ganhei da minha 1ª namorada. Um presente de despedida que uns amigos meus de terras distantes me deram. Tem uma lapiseira de uma amiga minha. Um livro que a minha avó me deu. O manual de instrução do meu PS1. A coroa da 1ª vez que comi no BK. Os rascunhos das tirinhas do blog. Um chaveiro do melona. Os papéis da 1ª viagem da Entei no Dan a Sampa. Tem lembranças da Acrópole, meu cabelo de Padawan. A camisinha de banana que a Mary me deu (sorry, essa eu não vou usar :p) e a aquisição mais recente foi uma tampa de "Ice" e uma promessa. Enfim tem um monte de bagatelas que não fazem sentido pra ninguém a não ser pra mim.
Eu tenho tanto orgulho do meu passado, de uns grandes amigos que fiz, das "histórias pra contar pros netos" do cosplay de cabelo vermelho, acho que até de jogar futebol em frente da rua de tiara, gordo e sem blusa eu me orgulho.
Eu lembro que no começo eu queria mudar. Mas hoje eu já não sou tão certo disso. Eu comecei querendo e depois perdi o controlhe, mudei no automático.
Eu me peguei conversando com uma amiga e dizendo: "Estou fazendo academia agora!" e ela me lembrou: "Não era você que vivia dizendo que nunca ia fazer academia."
Não que eu me arrependa de ter começado a academia, pelo contrário. Me arrependo do tempo que fiquei parado praticamente sem fazer nenhum exercício. Ficar parado eu nunca gostei e essa é uma das coisas que luto pra não mudar.
Mas eu interpretei esse trecho do diálogo como o destino jogando na minha cara "você mudou!"
Tá isso eu entendi., mas o meu questionamento agora é: se eu gostei disso ou não.
Porque hoje, eu gosto um bocado do cara que fui.
Me resta saber se gosto desse cara que sou.
Eu acredito que a história funciona em ciclos, mas já faz um bom tempo que acho que estou no fim de um, o que eu não encontro é o princípio do próximo.
Quando foi a última vez que eu fui a "lugares onde carros não vão"? E o que mais me pergunto quando foi a última vez que me empolguei pra qualquer coisa como eu costumava me empolgar.
Eu que nunca me imaginei pensando "o quê vamos fazer hoje?" Nunca, eu sempre tinha 2 planos em cada bolso. Onde ficou aquela "alma de prata"? Quando foi a última vez que saí de casa só pra ver o pôr-dol-sol ? Quando foi a última vez que fiz uma promessa ? Quando foi a última vez que me importei...
Eu fiquei pensando se esse texto ficou depressivo, se ficou, com certeza não era a intenção. Eu não estou chorando em cima de lembranças antigas da gaveta das lembranças e me lamentando porque certas coisas mudaram.
Eu só resolvi abrir a gaveta, olhar pra uns objetos e falar: "Porra. Eram putas bons tempos." Não que eu não goste dos atuais, mas "Porra. Eram putas bons tempos."
Mas pra falar a verdade acho que quando eu estava neles nem sempre eu os achava tão bons assim.
Talvez daqui a dois anos eu esteja olhando pra gaveta das lembranças atualizada, pensando em hoje e falando "Porra. Eram putas bons tempos."
Mas já chega de falar como se eu tivesse umas décadas de anos pra trás.
Foi-se minha dose de passado. Back to the present.
Porque outra coisa que sempre acreditei foi que o presente é o mais importante. E é outra coisa que não quero mudar.

Até mais, e obrigado pelos peixes.