Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

domingo, 25 de outubro de 2009

O retrato da poesia

A poesia é livre,
Quebra os ventos num bater de asas
De um passarinho azul

A poesia é pergunta
É resposta
É angústia, desabafo.

É tentar por imagens,
Em palavras.

É tentar tornar palavras,
Imagens.

É a busca por inconstância.
É pesar a razão,
E a emoção.

É encontrar um equilíbrio
Entre as ondas e a lua,
Entre a prosa e o verso.
Entre o que se sente
E o que não se sente.

É dizer
Eu te amo
Com sinceridade

É abraçar sem ver
Sentir sem tocar
É pensar
No que falar

É se esforçar
Pra descrever
O que não dá
Pra escrever

A poesia é livre
Como um peixe no mar

É sorriso, é olhar.
É estar.

A poesia corre sem rumo
Na beira da praia

O seu destino é incerto
E ninguém sabe de onde partiu
Mas o que importa de verdade
É seu passar
É lembrar

O retrato da poesia
É céu.
Sem explicação,
Simplesmente assim.
Céu,
Sem começo, sem fim.

A poesia,
Simplesmente é.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

A terra mágica

A terra mágica se abre
Aos eternos aventureiros

Sua beleza atinge a lua de prata
Que derrama sobre o mar
Seus raios de cristal

Mar azul, mar verde. Vermelho
Como a chama que eu trago
Em meu coração flamejante

Como as faíscas que brotam
Das espadas que se chocam

Os cavalos tremem o chão
Os exércitos confrontam-se

Mas apenas o herói
Com a coragem em seu coração
Pode enfrentar o majestoso dragão
Pode cortá-lo com sua espada dourada
Pode vencê-lo com a vontade
Que carrega em suas mãos.

Seus companheiros o curam
O resguardam.
Eles são seu escudo, sua armadura.
Mais que isso
Eles chegam a ser parte
Dele mesmo.

Eles chegam a ser armas
Em sua mão.
Eles podem até morrer,
Mas nunca em vão.

Morte, que caminha ao teu lado
Oh! Aventureiro!
Ela és tua companheira
Ela estás contigo por todo o tempo
Por toda a eternidade.
Pode vencê-la?
Não.
E tu podes morrer?
Também não.

Então a ti, só resta um único caminho
Tu irás lutar...
Eternamente.

Na terra mágica dos duendes
Dos elfos, e dos anões.
Dos gigantes, dos dragões.
Das fadas, dos príncipes, dos reis...
Das princesas.

A esta terra por inteira
Tu irás atravessar
Oh! Herói!
Oh! Aventureiro!
Teu mestre te ensinou!

Carrega contigo a vontade flamejante,
Em teu coração.
Carrega teus companheiros do teu lado.
Carrega a tua espada
Com as duas mãos.

Tu que cruzas a rosa dos ventos
Que atravessa terras e mares
E não por satisfeito,
Vai à lua.

Tu que brindas a amizade,
Ao amor, a coragem,
A vida e a morte.
Subjuga-a. Porém nunca a subestime.

Porque mesmo de tu
Tudo podes ser tirado
Porque mesmo tu
Poderás ser derrotado.

Mas apenas se esquecer...
Que em teu coração
Resta um sentimento
Impenetrável
Que em teu coração
Dorme uma lembrança
Inabalável

Tu herói!
Que sempre há de vencer!
Vivo ou morto!
Nunca te esqueças!

A fantasia final
Há de prevalecer.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

As estrelas me deixaram para trás.

Ela ignorava qualquer possibilidade de ser feliz.
E eu penso que imagino, talvez, poder arriscar um por que.
Com ou sem acento não me parece fazer muita diferença.
Porém junto ou separado, muda tudo.

Ao beirar o mundo, o príncipe medieval
Faz da vida seu eterno castelo
Faz da espada sua vontade de ferro.
Faz da sua amada, princesa encantada
Razão de viver

Não era mais uma menina com um livro: era uma mulher com seu amante
Não era mais um garoto com uma caneta: era um menino velho com seu lápis.
Com vontade de escrever.
Sem vontade de viver.
É como se a felicidade só existisse nesse estado sutil de desespero.

Sem meta e nem rumo, a pista segue em frente.
E ao chegar ao final, eu sempre vejo fitas.
Preto-amarelas.

Acho que nada...
Também acho que nada.
E não deveria fazer questão de saber
Apesar de que sempre acabo fazendo

Viro a terra azul, a vejo cair.
É minha felicidade clandestina.

Esquecer para não lembrar,
Ou, a tentativa é o primeiro passo para o fracasso,
Já dizia um velho sábio.

Mas onde está a graça das coisas fáceis?
Eu penso, a verdadeira dificuldade é descobri quais verdadeiramente são.

Esse é um poema-diálogo
Entre eu,
E nos.

Este é um poema sem nexo
Entre eu,
Culpa minha.

Este é um poema escrito
Sem palavras premeditadas
Como sempre.

Eu ainda confundo o som da noite
Com o som do vento.
E o barulho da chuva me faz lembrar
Que preciso fechar as janelas.

É tarde,
As estrelas me deixaram para trás.


Ps. – Esse poema foi escrito por mim, usando frases, pensamentos, idéias, e trechos inteiros foram copiados de uma outra escritora. Ou seja, os créditos são dela. Me bateu a idéia de escrever esse poema como uma homenagem a ela, já que, eu admiro muito seus textos. Espero que a autora não tenha ficado ofendida, ou algo parecido por eu ter usado suas palavras, se for da vontade dela, apagarei esse texto.

E pra quem quiser conhecer mais, fica a dica ;)

http://www.felicidadeclandestina.com.br/blog/

Ps 2. – Quero ver quem consegue diferenciar que partes eu escrevi, e que partes tirei dos textos dela. (risos)

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Terra Azul

Porque quando você sorri
É como o desabrochar de uma nova flor
Como o terminar
De um eclipse

Como a esperança renascida
Nos olhos dos desesperados
É retomar o ritmo acelerado
Do coração desritmado

Apenas em falar aquelas palavras tão simples,
De significado tão complexo.
Eu digo, eu amo você.
E você sorri.
E o mundo pode acabar,
Para mim nada mais importa.

E eu me perco em teus olhos
De mel
E me vejo em teus lábios
De mel

A ampulheta marca o tempo
E cai o pó das luas
Que passam

Eu sinto tua presença
Longe e perto de mim
Ao mesmo tempo

As nuvens trazem a chuva
E os céus choram,
A tua partida.

E tudo que poderia ser perfeito
Torna-se sem graça

Caem as flores da primavera
E torna-se outono
Cai a neve no outono
E torna-se inverno
E torna-se frio

O calor do meu peito se esvai
Eu sinto o fim próximo
E minha esperança é apenas
Poder tocar tua mão
Mais uma vez.

domingo, 11 de outubro de 2009

Crepúsculo tardio

Solidão é um prato
Que se come vazio
As aparências enganam
E juntos
Somos ninguém.

O pior de tudo é saber
Que alguém veio
Pra tomar um café

É noite
Eu dirijo sozinho
A morte viaja ao meu lado
As folhas caem
O tempo passa

É frio
Eu me cubro sozinho
A morte dorme ao meu lado
A chuva cai
A areia desce

Me vê mais uma cerveja
E vamos ser felizes
Todos juntos
Alegres

Me de mais um copo
E vamos todos deitar
Juntos
Em um emaranhado de sorrisos
Infames,
Infantis.

Caem as máscaras
Dos mentirosos
Caem as preocupações
Dos desesperados
Caem as esperanças
Dos necessitados

E o pior de tudo
E ver-te tu, a si mesmo, do teu lado
Dentro e fora ao mesmo momento
Único
Transparecido e refletido
Ao mesmo tempo
Entre vidros e carvalhos
Negros

E o pior de tudo e saber
Que solidão
Não é estar sozinho
E não estar com alguém
Solidão,
É saudade.

Caem as máscaras,
De sorrisos infames,
Infantis.

Cai a terra azul
Por trás da parede de vidro

Derrame-se em teu velório
Caiu um copo,
De café.

Cai meu rosto, sobre o chão.
Caiu em tuas mãos
O crepúsculo tardio,
A nobreza perdida
O sentimento ilhado
Deste coração.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Da série curtos diálogos randômicos

Hoje eu tenho dois grandes e belos motivos para fazer um post.

Porque afinal, pensei com a cabeça certa.

Mas poxa! Em 2014 tem a copa, em 2016 as olimpíadas, vamos emendar 2015?

Só o filé da rapadura!

O charme darieltonísitco, um plus a mais.

Ou o charme Evown, de macho.

No final, o que importa é o que interessa.

2000.

Clima do dia no Distrito Federal:

Pela manhã: sol forte, céu aberto e clima quente. Ao meio dia, surgirão algumas nuvens negras com fortes trovoadas e pancadas de granizo aqui e ali, ventos torrenciais e temperatura baixa até a noite. Mais um dia comum em Brasília, boa noite.

Quase ia esquecendo =D

Visitem \o/ (Minha autoria =D)

http://fun140.com/polls/14232-qual-seu-personagem-de-anime-favorito/take?s=poll-tw&z=2112354091

http://fun140.com/polls/14234-qual-o-mais-forte-de-todos/take?s=poll-tw&z=2112354091

http://fun140.com/quizzes/18018-qual-personagem-de-anime-voc-/take?s=quiz-tw&t=27279307&z=2112354091

Da série curtos diálogos randômicos, por:

Rei de Espadas,
Quatro de Espadas,
Oito,
Dari-chan Sempai,
Pessoas totalmente aleatórias.

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Palavras escritas

Você pode escrever

Sobre os amores que se foram
Sobre as guerras que se venceram
Sobre as paixões que perduram
Sobre os sentimentos em teu peito
Sobre o sol e o mar.
Sobre a chuva.
Sobre a sombra
Sobre o luar.

Você pode escrever
Um soneto
De separação
Uma história
De união
Um momento
Uma decisão.

Você pode escrever
Sobre o que quer ser
Sobre quem você é
De onde veio
Aonde quer chegar

Você pode escrever
Em qualquer lugar.
Em qualquer instante
Pra qualquer pessoa
Para ninguém.

Você pode até escrever cartas

Palavras escritas
São completamente diferentes
De frases ditas
Elas carregam em si
Um significado único.

E se eu disser
Saudade
O quê significa para você?
E se disser
Felicidade
O quê significa para você?

Talvez, tenha a ver com gatos.
Talvez não.

E como então
Há coisas complicadas
Por demais
Pra se colocar em palavras
Por demais
Simples
As quais consiga eu
Escrever....
Como a vida,
o universo,
e tudo o mais.

Eu me despeço
Com uma palavra:

Fim.