Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Começou

As chamas consomem
Tudo que tocam

Seu reflexo no espelho
D’água
Nos mostra sua beleza
E unicidade
Incandescente
Quente

Como o coração
Dos apaixonados

O vento é volúvel
Calmo, como os dias quietos
Dos outonos inexistentes
Sem ventos
Furioso, como os dias confusos
Dos verões inesquecíveis
Com tempestades

Tempestades de raios, trovões
Tempestades dos mares
Que vão e voltam
Contínuos
Infinitos.

Mares de água,
Das cachoeiras,
Dos lagos
De gelo.
Indestrutíveis.

Como a terra que trago
Em minhas mãos
Terra preta, forte
Terra branca, areia
Da praia.

Praia do mar que espelha
A lua
Cheia.

Lua que brilha com a luz
Do Sol
Que tudo esquenta
Que tudo aviva
Que tudo transforma,

Sol...
Das chamas.

E as chamas,
Consomem...
Tudo que tocam..

...

Começou,
Não chore.

domingo, 30 de agosto de 2009

Especial - Músicas

Olá ^^

Nada a declarar, sem tempo pra escrever...
Mas não queria ficar tanto tempo sem postar :p

Meu aniversário está chegando =D

A viagem foi ótima ^^
Só faltou você...

Além das músicas serem ótimas, essas em especial tem clips maravilhosos, então minha dica é: vejam todos os clips, bom d+!

Enfim, hoje, especial \o/

* Músicas *


















P.s. - Aguardem o próximo especial: Fotos *.*
Será inesquecível.

sábado, 22 de agosto de 2009

Que muda o curso dos ventos.

Garota,
Cada detalhe do meu dia
Lembra-me você
Faz-me imaginar
Aquele momento
Com você ao meu lado

Eu sinto tuas mãos nas minhas
Mesmo com essa grande parede
de vidro
Entre nós

E tenho medo,
e realmente temo
Que suas mãos se distanciem das minhas
Se eu não puder tocá-las

E tenho medo,
e realmente temo
Que essa parede de vidro
Roube-te de mim

Menina,
Você pode sentir minhas mãos
Através desta parede?

Menina,
Você pode ver meus olhos
Através desta parede?

Você pode sentir,
em meu coração
As lágrimas que descem e
m minha face
Por não poder sentir as batidas
do teu coração.

Você pode sentir em meu peito...
O medo de que você parta?
Que você saia do meu lado...

E como seria se estivéssemos juntos?
Se eu estivesse do seu lado?

Menina,
Que quando passa
Muda o curso dos ventos
Muda o canto dos pássaros
Traz o arco-íris
Traz as borboletas
E as flores

Eu acho tão estranho,
você dizer que sou louco.

Eu acho tão estranho
quando você diz que
Não muda,
O curso dos ventos.

Eu acho tão estranho
Que não vejam

O que para mim
É tão obvio,
É tão claro,
Como o azul do céu...
Como o dourado do sol.

E por mais que eu
Me perca
Em busca de palavras,
Penso que nunca vou encontrar
algo suficiente pra te descrever...
“Garota Apaixonante”

Menina,
Você nunca vai deixar de ser
A minha Garota Apaixonante...
vai?

Por favor...
Eu temo tanto...
A tua hesitação...

Me entristece tanto...

(...)

Por favor menina,
Só fique comigo.
Apenas se mantenha do meu lado,
Mesmo com essa grande parede de vidro
Entre nós.

E sei...
Que se eu quiser,
De verdade!

Eu posso sentir...
As batidas
Do teu coração.

Eu posso ver...
Acima das minhas
As tuas mãos.

Menina,
Só me diz que eu posso
Manter-te do meu lado...
Ignorando esta parede de vidro,
Entre nós.

Só me diz que vai ser para sempre...
Porque para mim,
Um dia com você
Já valem dois
“Para sempres”

Porque todas às vezes
Que olho nos teus olhos
O tempo parece andar,
Diferente.
O mundo,
Parece parar de girar.

É tão...
Não sei.
É algo que não pode ser descrito
Com palavras.

Garota Apaixonante
Sem você aqui
Tudo é tão...
Nada.

Mas com você do meu lado
Até mesmo nada
Parece tudo.

Com você ao meu lado
O dia e a noite se perdem
Em um momento só

Garota Apaixonante...
Eu sei,

Dentro do meu coração
Nada nunca vai mudar.

Eu não consigo ver
Mais nada
Neste mundo.
Que muda o curso dos ventos.

terça-feira, 18 de agosto de 2009

A beleza da noite é estonteante

A beleza da noite é estonteante.
Mas é facilmente ofuscada pelo dourado das estrelas

O brilho das estrelas se destaca aos nossos olhos
Mas é facilmente ofuscado pela grandeza da lua cheia

Oh! Lua cheia
Lua que traz calor ao coração dos apaixonados
Lua que traz consolo ao coração dos solitários
Tão perfeita és tu
Oh! Lua cheia.

Mas é uma pena que tu sejas
Apenas um mero reflexo da luz
Do sol.

Sol majestoso
Sua imensidão abriga a todos que o buscam
Sua beleza traz esperança
Até o mais triste
Até o mais inconsolável

A tua beleza
E quase insuperável

Oh sol! Majestoso
Toda a tua existência
Tem apenas um
E somente um propósito

Que é adornar o brilho
Dos teus cabelos
Que é fazer resplandecer
O teu sorriso
Que é pra tornar dourados como as estrelas
Os teus olhos
De mel.
Que é pra dar vida e calor
Aos teus lábios
De mel.

Oh sol! Majestoso
Tu és tão perfeito

Mas mesmo toda a tua perfeição
É facilmente ofuscada
Pela perfeição
Do teu sorriso.
Do teu olhar.
Do meu sonhar.
Você.

domingo, 16 de agosto de 2009

Máscaras

Caem as máscaras
De sorrisos infames
Infantis

Espatifam-se no chão
Todos os sentimentos
Comprados

E apesar de todos os sorrisos que vi
Eu podia sentir
O cair
Das lágrimas de sangue
De todos aqueles mortos
Sedentos por felicidade

Eles pensam que podem forçar sentimentos
Eles juram que conseguem forjar sentimentos
Eles apenas brincam de sorrir

Caem as máscaras
De sorrisos infames
Infantis

Eu observo a noite ao meu redor
E me pergunto por que estou ali
E me pergunto se eu posso sentir
E me pergunto por que eu não consigo
Nem ao menos tentar
Forjar
Nem ao menos tentar
Forçar
Rasgar
Arrancar para fora

Eles pensam a segurar em suas mãos
Mas o quão errados,
Eles estão

No fim
A tristeza me vem ao coração
Eu sinto pena
Decepção
De todas aquelas sombras que vejo
De todas aquelas máscaras que encontro

Máscaras de felicidade
Tão bem forjadas
Que até seus atores,
Muitas vezes
Esquecem
Que são apenas
Máscaras

E o pior de tudo
É saber que atrás de todas aquelas máscaras
Há um belo rosto

O pior de tudo
É olhar-se em teu próprio espelho
E já nem saber mais
Se é teu rosto
Ou se são máscaras

Caem as máscaras
De sorrisos infames
Infantis

Espatifam-se no chão
Todos os sentimentos
Comprados

Permanecem ao coração
Todos os sentimentos
Vivenciados

Você pode ter em sua mão
Todos aqueles momentos
Espatifados?

Você pode sentir em teus braços
Todos os sorrisos
Não dados?

Você pode me dizer
Quem é aquele
Diante do espelho

Você pode me dizer
Que máscara ele está usando?

Caem as máscaras
De sorrisos infames
Infantis

Caem as dores
Tristes, incolores

Cabe a felicidade...
Em nossas mãos?

Cabe um sorriso
Verdadeiro
Em teu coração?

Talvez sim,
Talvez não.

O pior de tudo
É olhar-se em teu próprio espelho
E já nem saber mais
Se é teu rosto
Ou se são máscaras

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

A gaveta das lembranças...

E se o tema de hoje é lembranças, eu lembro ainda, de palavras ditas no primeiro post do blog.

"Eu tiro o Ás de Espadas, a primeira carta do baralho.
E abro Meu Castelo de Cartas, a todos que quiserem ouvir. Ou ler."

Eu resolvi hoje ir em busca de uma carta lá de trás do baralho...

E aleatoriamente (ou não) peguei um Oito.

Esse post faz parte das minhas "Reminiscências...".

E se abri meu castelo uma vez, hoje, eu desço até os porões mais fechados, com grossas portas de carvalho, e grandes cadeados de metal.

Eu penso que até as chaves eu guardei em lugar que eu me esforcei pra esquecer, e pra ser sincero, de verdade mesmo, até consegui.

Mas hoje penso diferente, é agradeço aquele "eu" que nunca gostei por não ter jogado as chaves fora.

E hoje eu posso tranquilamente descer todas as escadas atravessar todas as portas, abrir todos os báus... E ainda voltar rindo daquele monte de coisas cheias de teia de aranha.

E como eu rio...

Enfim, eu apresento a você a gaveta das lembranças...

Aquele báu (que todo mundo tem) onde se encotram as fotos, textos, presentes, e várias coisas antigas, que agente nunca joga fora.

E hoje eu trago um texto da "Gaveta das Lembranças".

Um texto de um caderninho onde eu escrevia poemas na 6ª série =D
Aliás, na epóca eu tinha tanto medo de que as pessoas encontrassem esse caderninho que eu pensei em rasgar e queimar =D
Eu pensei tanto em rasgar e queimar, que realmente acreditei que tinha queimado xD
Bom, um belo dia eu encontrei o caderno que tinha certeza que havia queimado O.o
Que bom! Ainda bem que eu não queimei ^^

Eita! Mas pensar que eu já quis queimar esse caderno com medo de que alguem visse, e hoje eu ponho na internet xD

Mas eu mudei mesmo...

(Porém ainda dos muitos textos do caderno, a esmagadora maioria eu pensei: esse eu nunca vou por no blog =D)

Mudei... Mesmo?

Origens

De um sorriso,
Nasce um beijo.
De um beijo,
Nasce um amor.
De um amor,
Nasce uma lagrima.
De uma lagrima,
Nasce a tristeza.
Da tristeza,
Nasce um sorriso...

E segue o original scaneado =D

(risos)

Esse foi um dos melhores poemas que encontrei no caderninho ^^

A grande maioria são baseados em letras de músicas xD

Ah! Eu não queimei o caderno, mas eu risquei as partes onde eu escrevia a dedicatória...xD
Nem lembro quando fiz isso...

Se você conseguir ler o que está escrito através dos riscos, me avise ;)

Eu consegui ler uma parte, que diz - Março/2004






















Bom, eu buscava uma música antiga pra postar junto com a gaveta das lembranças...
Eu lembrei de uma muito bonita, originalmente instrumental.
Eu encontrei uma versão com vocais dessa música (por fãs), achei que ficou linda!
Então deixo ela de presente a vocês hoje, muito bonita mesmo =D
Meus parabéns a quem fez...



Grande abraço a todos.
Oito.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

Diálogo de um apaixonado.

(Ela atende o telefone)

Ele:
- Tudo bem?

Ela:
- Mais ou menos.

Ele:
- Aconteceu algo?

Ela:
- É que nunca está tudo 100%.

Ele:
- Sem você aqui, pra mim nunca está 100%. (silêncio...)
- Como foi seu dia hoje?

Ela:
- Bonzinho.

Ele:
- O quê você quer fazer agora?

Ela:
- Olhar as estrelas.

Ele:
- Eu vejo uma estrela a minha frente, uma estrela dos lábios rosados. Ele está segurando um telefone agora. (silêncio...)
- Menina, o quê eu posso fazer pra fazer você sorrir?

Ela:
- Vir aqui agora.

Ele:
- Eu posso descer as escadas correndo, e pegar minha bicicleta. Não sei se consigo chegar aí tão rápido... Mas consigo chegar, isso eu garanto. (silêncio...)
- Menina... Eu te amo tanto.

Ela:
- Queria que você estivesse aqui.

Ele:
- Eu também queria muito estar com você.
Agora e sempre.
Menina...
O tempo passa
O mar vai secando...
O vento leva a terra...
Os prédios caem
O sol sobe, e desce.
A lua torna-se cheia
De novo, e de novo.
E tudo passa
Mas não muda nem por um segundo
O que eu sinto por você.

Ela:
- Menino... Sabe de uma coisa?

Ele:
- O que?

Ela:
- Eu te amo.

Ele:
- Que bom menina... Você vai me esperar voltar então?

Ela:
- Não sei. (sorriso)
- Esperar eu vou, mas... Será que vai ser a mesma coisa? Sabe do que eu tenho medo? De que você encontre alguém fantástico por aí, e se sinta preso a mim.

Ele:
- Como assim? Menina... Mesmo que eu encontre alguém fantástico... A gente não escolhe de quem gosta. E eu gosto de você, não me importa que você não esteja aqui, eu vou continuar te amando. Eu não estou preso a você, e sim livre, pra te amar. Mas preso eu ficaria, se não pudesse amar você.

Ela:
- Eita! Você é bom com as palavras, né?
- Tá certo então. Mas não se sinta preso tá?

Ele:
- Não vou.
- Afinal, você não vai me tomar essa liberdade que tenho, de continuar te escrevendo palavras de amor, não é menina?

Ela:
- Claro que não... Eu gosto.

Ele:
- Menina... É tão bom amar você.
- Sabe, essa distância que me separa de você, encurta a cada dia. Porque eu sinto que meu amor por você acaba te trazendo pra perto de mim.

Ela:
- Menino... Eu preciso de você.

Ele:

Eu preciso de você garota
Em frente aos meus olhos
Que queria ter você tão perto
Pra poder sentir sua respiração
Escutar teu coração
E poder até mesmo
Ler seus pensamentos
Eu só queria mesmo
Poder me perder naqueles teus olhos
Para sempre

- Menina...

Eu amo você.

(…)

A grande história de João. Ou Valete, o Phodástico.


A grande história de João.

Ou Valete, o Phodástico.

Isso porque também é desatento
Disso tudo só posso dizer que lamento

Apenas treinando a arte nada mais...
Sei, se treina, melhor se faz...

Melhor treinarmos os dois
Teremos melhores resultados depois
Um inventa
O outro emenda

Eita! Boa!
Assim ninguém paga prenda

Se lucro tivermos
Que tal uma fazenda?

Agente tem e que mudar de rima,
Senão isso vai virar só emenda...

Se não gostou, venda!
Estou vendo a conversa, vai ficando lenta...
Talvez o jeito seja acordar
Me fala alguma coisa pra animar

Vamos botar pra quebrar!

Comece logo a rimar...

Simbora, já já!
O trem vai partir.
Dê tchau,
Vai acabar!
Deixe tudo para lá!

Não entendi...
Você vai sair, ou vai ficar?

Eu vou partir!
E você, quer ir?

Melhor será você vir.
Tô com preguiça pra sair

Tá reclamando?
Fica aí!
Eu vou-me-embora daqui!

Ora, não seja descontrolado,
Uma carona é demais a pedir?
Eu também quero sair...
Só me falta estar ao seu lado.

Vamos embora meu amigo,
Eu e você estamos juntos
E todos os outros, ferrados

É os demais,
São derrotados
Quantos você conhece,
Capazes de falar rimado?

Eu, você e o Ronaldo!

Devemos ter o QI muito alto,
Embora não saiba quem é Ronaldo.

Um antigo amigo meu
Um dia, ele se embebedeu
A cara encheu
E se fudeu

Suponho que morreu?

Foi isso que aconteceu...

É uma pena para você e eu...

O importante e que a gente,
Não se perdeu.

Somos só nós agora?
Eu e você, mora?

Tive que buscar uma gíria antiga pra rimar...

Eita! Vamos simbora!
Vamos é ver o mar

I hope you don’t ligar
Tive que reiniciar

Eu sei como é,
Chato falar...
Pelo menos você foi religar
E voltar pra cá!

E ainda ter criatividade pra rimar
Melhor mesmo é poder falar...
Nem mesmo eu sabia,
Que podíamos rimar dessa maneira
Acho que nosso lugar
É na academia de letras brasileira

Rapaz e olha que palavra difícil
Essa que tu arrumou
Parece ate laranjeira
Deixe-me abrir a geladeira,
Pegar algo na fruteira
Pois ainda temos
A noite inteira

Isso aí camarada!
Pra começar a festa,
Vou chamar a “cervejeira"
Vamos começar uma bebedeira
Menina! Trás pra cá minha churrasqueira!
Pena que a noite acaba,
Por mais que eu não queira.

Eita, mas agora eu quero dar um rumo pra esse texto
Sem eira, nem beira
Vamos contar uma historia,
Era uma vez, um cidadão

Tipo pobre,
Pé no chão

Cara legal,
Bom coração

Inteligência de montão

Mas ninguém conhecia ele não

A não ser sua amada,
E um anão.

História boa tem que ter romance,
Essa é minha opinião.
E também tem que ter comédia,
Essa é a razão, pelo anão

Por isso ele carregava
Um facão
Seu nome...?

Três Oitão
Não era um facão normal não!
Esse era especial
Tinha um poder descomunal

Facão esse foi arrancado
De cima de um pedestal

E acabou liberando um grande mal...
Natan di Cáprio era o nome do Animal!

Filho de um tal leonardo...
Era um burro! Retardado!

Além de viado.

Bem voltando a nosso heroi...
Esse sim era muito macho!

Nunca andava cabisbaixo!
Seu nome...?
Valete o Phodástico

Era como o chamavam, nas terras baixas...

É nas altas era ouro nome é?

E ele queria abrir um plebiscito
Afinal que raio de nome é esse todo esquisito

Não era nome não rapaz...
Isso era seu apelido.

Ah... Agora tenho o dito,
Vamos pro começo e esquecer o preparativo.

Então, seu João
Ou,
Valete, o phodástico.
Tacou-lhe o pé na estrada
Foi pra cidade grande,
Lá prás quela quebrada!

Em busca da namorada...
Que por ele amor nenhum tinha
Afinal, pobre, feio pé na estrada...
Seu único bem era a espada?
Mas isso não importa não...

E bem,
Na estrada conhece o anão
Que se achava o sabichão.
Lhe falou para ir pelos montes sabão
Pois lá tinha um casarão

Chegando lá encontrou um homenzarrão
O qual lhe deu um bofetão

Nosso heroi?
Meteu-lhe o facão!

Eita que esse homem
Só se mete em confusão!

E pobre há de ter,
Alguma outra diversão?

Verdade homem!
Mas nem me fale não...

O homenzarrão,
Não morreu não!

Mas nosso heroi, preocupado...
Correu! Com a peixeira na mão!

Acabou-se a história
Nosso heroi pobre morreu...
Como todo pobre qualquer!
Morreu sem ter o que quer!

Passou a vida toda a miguê.
E o pior sua história...
Nem virou Animê!

Era seu sonho, coitadinho...

Mas foi afoito,
E morreu!
Sem beber vinho...

Tudo culpa,
Do seu vizinho

O qual pegou a sua amada...
Fazendo-o viver,
Sem seu carinho.

Bem, resumindo.
Morreu corno!
Sóbrio!
E sem vender nem um volume.
Abusei falar disso...
Vamos lá pra atingir o cume.

Acabou o grande João...
Foi comendo estrume!

Agora, falamos de ciúme?
Saudade!
Ou
Provação,
Também pode você,
Expressar sua opinião

Eu tô e com sono,
De montão.

Então já vi
Que acaba aqui
Nosso rimão

Mais foi por dimais
De bão!

Até mais, então!

Continuemos depois,
Irmão

Se ainda tivermos mão...

Vou manda isso pra MTV
Vai virar programação!
Rima-Ação...

Com
Oito!
E
Valetão!

Me falto inspiração
Sequei o poço
Larguei o osso
Cai no fosso

Agora o fim!
Senão vai ficar tosco

É sempre bom,
Ter você conosco...

Vamos terminar.

Já!

Com palavras inspiradoras...

Que nem no:
Clã,
Das adagas voadoras.

Um não é dois!
E eu amo azul.

Eu vou ser diferente
Vou terminar com...

Cuidado: Uvas!

E no fim de tudo...
Sabe o que entendi?
Bulhufas!

Era treino,
Esqueceu?
Depois a gente monta um
Especial.
E vende ingresso a dois reais...
Vamo ficar rico!

Tá!
Agora, vai-te logo!

Parto agora.
Sem demora

Estas últimas palavras
Nem sei se rola,
Mas agora em vou mesmo embora.

Mas deixo um grande abraço,
A você meu colega.

E tenho dito, agorinha

Adeus!

(Joinha?)

Escrito por:

Oito e Valete de Espadas.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Fitas preto-amarelas

Fitas preto-amarelas

Sabe, eu fico me perguntando
Porque todos os caminhos parecem estar fechados?
Eu só consigo ver
As fitas preto-amarelas
Eu já não consigo ver o final

Eu me perguntava por quê
Havia uma pedra no meio do caminho
Mas a verdade mesmo é que
Nen (h) um caminho há

E sinto o vento no meu rosto
Mas parece-me que dói.
E sinto o gosto do mar
Mas parece-me azedo.

Ser imortal deve ser a pior de todas as maldições
E um velho sábio me diz: sim, e não.
Então viver é pior de todas as maldições?
E um velho sábio me diz: sim, e não.

Eu posso colocar sentimentos em palavras?
Eu posso expressar minha raiva, minha angústia?
Com exclamações, em CAPSLOCK e sem vírgulas, pontos ou parágrafos?

Porque tudo sempre dá errado?
E se não deu errado ainda, e porque ainda não terminou.
E porque ainda nos dão esperanças?
E porque nos mostram a felicidade para roubá-la de nós?
Vale à pena?
Vale mesmo à pena?

Eu tentei me segurar
Em todas as cordas
Eu tentei segurar
Todas as espadas
Mas eu só vejo sangue no chão
Eu só me deparo com batalhas perdidas

E por mais que eu tente ver o sol
E por mais que eu acorde cedo
O dia nasce nublado

E por mais que diga
E por mais que sinta
Que é possível
No final,
Todo esforço é inútil
Porque toda tentativa é o primeiro passo
Para o fracasso.
Já dizia um velho sábio.

Eu posso segurar essa luz?
Eu posso tê-la em minha mãos?
E temo que isto
Faça-me sofrer
E temo pelo final

E me pergunto,
Vale à pena?
Vale mesmo à pena?

No final arrastam-se as correntes
Eu ouço o metal da foice pesada
Eu vejo a caveira sorridente
E me vêm aquele som, cortante e pesado
O último que escutarei.
O sangue jorra...

E me pergunto,
Valeu à pena?
Valeu mesmo à pena?

Se no final tudo acaba em lágrimas
Em grandes baús de madeira
E as rosas que tentam disfarçar
Aquele cheiro de infelicidade
Com a sua beleza insignificante
Naquele momento
No fim.

Valeu mesmo à pena?

Se no final tudo acabou
E se existe algo por trás
E se existe algo depois
Eu não descobrir
Não pretendo, nem quero

Eu só quero saber se hoje...
Valeu à pena?

Todos esses pequenos momentos felizes
De tão poucos e raros que são
Serão arrancados de você.
Em um som forte de metal
Em um segundo pequeno,
E sem importância...
Um segundo.
Pequeno?
E sem importância...

Eu vejo a luz
Mas não posso tocá-la
Isso é tão ruim. . .
Que talvez fosse melhor nem vê-la...
Mas é tão bom poder admirar a luz,
E tão bom. . .
Que parece que faz tudo
Valer à pena.

Valeu à pena?
Valeu mesmo a pena?
A nossa passagem
Por este lugar tão belo
E sem graça ao mesmo tempo
A nossa passagem
Por esse roseiral?
Tão belo e tão perigoso
Tão vermelho,
Espinhoso.

Eu não consigo decidir.
Eu não consigo responder.
Eu já nem consigo mais escrever.

E subo o mais alto que posso
Em busca do sol,
Ele é tão belo, mas...
Eu ainda não posso tocá-lo.
Eu já nem consigo mais...
Encontrá-lo.

Eu já nem consigo mais...
Falta-me força
Faltam-me espadas
Eu só vejo sangue a minha frente
Eu só vejo trevas a minha frente

...

Eu vou ver a luz.
Eu sei que posso ver a luz.

E se eu só consigo ver sangue...
Eu arrancarei os próprios olhos

E se não tenho espadas pra lutar
Eu amarrarei faixas em meus braços

E se já não há mais luz
Eu tocarei fogo em minhas mãos

E queimarei meus inimigos

Eles querem me vencer?
Eles querem me derrotar?
Eles tomam as minhas armas?
Levam minhas esperanças?

Mas eles não conseguem tirar!
A minha vontade
De vencer.

A minha vontade
De viver.

Eu já as vejo sobre meus pés,
Eu já as vejo deitadas no chão...

Eu vou saltar,
Eu vou cortar,
Ultrapassar.

Eu vou derrotar

Essas malditas fitas
Preto-amarelas.

Que me separam,
De você
Que me impedem
De viver

Eu vejo as fitas
Preto-amarelas
Soterradas

Eu deixo as fitas
Preto-amarelas
Para trás.

domingo, 2 de agosto de 2009

Reminiscências..

Boa tarde ^^
(Acho que é a primeira vez que digo, boa tarde, eu quase sempre escrevo de madrugada)

Enfim, novidades *o*
Eu vou abrir uma nova seção no Blog ;)
O nome? Reminiscências...
A idéia, e voltar a infância (ontem? =D)
Aos grandes! E bons momentos...

Um cara que foi um grande amigo meu, e que vai aparecer em uma das fotos do post de hoje, foi um dos grandes impulsos para esta idéia.
A última vez que nos vimos foi a quase dez (longos?) anos.
Ontem, ele me achou no Orkut O.o Foi uma grande (e boa!) surpresa.

E olhando fotos, me parece que as coisas realmente (não) mudaram.
Enfim, mexendo em armários eu acabei encontrando fotos, e outras coisas antigas...
Que pensei, tenho que por no blog!
Então, cá estamos ^^
E que começemos \o/ Com as tais,

Reminiscências...
















(Clique para aumentar ^^)

sábado, 1 de agosto de 2009

Do tipo, que escreve cartas.

Do tipo, que escreve cartas.

O tempo passa
E quando penso eu
Que me perdi
Eu me ejo
Novamente
Ao que já fui

O tempo passa
E quando vejo eu
O sol
Já é noite

O sol desponta
O horizonte brilha
Os dias correm
E eu percebo
Que apenas penso saber
Quem fui,
Quem sou.

Os anos tornam-se décadas
E não tem jeito
Eu ainda pego
Aquele pequeno garoto
Contando os quadrados da calçada
E andando na linha branca
E brincando de escrever...

Correr de si mesmo
E tão inútil como
Esperar que reparem em suas lágrimas
Quando se está tomando banho...
De mar.

Ah! Eu agradeço...
Aqueles que me levaram,
Aqueles que me buscaram
E principalmente
Aqueles que me lembram

Do pequeno garoto
Apaixonado
Que sempre fui
Que sempre sou

E do grande garoto
Feliz
Que sempre fui
Que sempre sou

Que por mais que tente mudar
Por mais que busque transformar

É impossível
Não ver
Que sou apenas
Um pequeno garoto
Do tipo
Que escreve cartas.

É consequentemente
Do tipo
Que não recebe cartas.
Mas já nem me importo mais
Porque
Por mais que eu queira
Receber cartas

Tentar fugir de si mesmo
É como se cortar
Pra não sentir dor
É igual a beijo
Pra esquecer
Um grande amor

E sendo honesto
Eu penso que até
Gosto
Deste pequeno menino
Que sempre fui
Do tipo
Que escreve cartas