Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

A grande história de João. Ou Valete, o Phodástico.


A grande história de João.

Ou Valete, o Phodástico.

Isso porque também é desatento
Disso tudo só posso dizer que lamento

Apenas treinando a arte nada mais...
Sei, se treina, melhor se faz...

Melhor treinarmos os dois
Teremos melhores resultados depois
Um inventa
O outro emenda

Eita! Boa!
Assim ninguém paga prenda

Se lucro tivermos
Que tal uma fazenda?

Agente tem e que mudar de rima,
Senão isso vai virar só emenda...

Se não gostou, venda!
Estou vendo a conversa, vai ficando lenta...
Talvez o jeito seja acordar
Me fala alguma coisa pra animar

Vamos botar pra quebrar!

Comece logo a rimar...

Simbora, já já!
O trem vai partir.
Dê tchau,
Vai acabar!
Deixe tudo para lá!

Não entendi...
Você vai sair, ou vai ficar?

Eu vou partir!
E você, quer ir?

Melhor será você vir.
Tô com preguiça pra sair

Tá reclamando?
Fica aí!
Eu vou-me-embora daqui!

Ora, não seja descontrolado,
Uma carona é demais a pedir?
Eu também quero sair...
Só me falta estar ao seu lado.

Vamos embora meu amigo,
Eu e você estamos juntos
E todos os outros, ferrados

É os demais,
São derrotados
Quantos você conhece,
Capazes de falar rimado?

Eu, você e o Ronaldo!

Devemos ter o QI muito alto,
Embora não saiba quem é Ronaldo.

Um antigo amigo meu
Um dia, ele se embebedeu
A cara encheu
E se fudeu

Suponho que morreu?

Foi isso que aconteceu...

É uma pena para você e eu...

O importante e que a gente,
Não se perdeu.

Somos só nós agora?
Eu e você, mora?

Tive que buscar uma gíria antiga pra rimar...

Eita! Vamos simbora!
Vamos é ver o mar

I hope you don’t ligar
Tive que reiniciar

Eu sei como é,
Chato falar...
Pelo menos você foi religar
E voltar pra cá!

E ainda ter criatividade pra rimar
Melhor mesmo é poder falar...
Nem mesmo eu sabia,
Que podíamos rimar dessa maneira
Acho que nosso lugar
É na academia de letras brasileira

Rapaz e olha que palavra difícil
Essa que tu arrumou
Parece ate laranjeira
Deixe-me abrir a geladeira,
Pegar algo na fruteira
Pois ainda temos
A noite inteira

Isso aí camarada!
Pra começar a festa,
Vou chamar a “cervejeira"
Vamos começar uma bebedeira
Menina! Trás pra cá minha churrasqueira!
Pena que a noite acaba,
Por mais que eu não queira.

Eita, mas agora eu quero dar um rumo pra esse texto
Sem eira, nem beira
Vamos contar uma historia,
Era uma vez, um cidadão

Tipo pobre,
Pé no chão

Cara legal,
Bom coração

Inteligência de montão

Mas ninguém conhecia ele não

A não ser sua amada,
E um anão.

História boa tem que ter romance,
Essa é minha opinião.
E também tem que ter comédia,
Essa é a razão, pelo anão

Por isso ele carregava
Um facão
Seu nome...?

Três Oitão
Não era um facão normal não!
Esse era especial
Tinha um poder descomunal

Facão esse foi arrancado
De cima de um pedestal

E acabou liberando um grande mal...
Natan di Cáprio era o nome do Animal!

Filho de um tal leonardo...
Era um burro! Retardado!

Além de viado.

Bem voltando a nosso heroi...
Esse sim era muito macho!

Nunca andava cabisbaixo!
Seu nome...?
Valete o Phodástico

Era como o chamavam, nas terras baixas...

É nas altas era ouro nome é?

E ele queria abrir um plebiscito
Afinal que raio de nome é esse todo esquisito

Não era nome não rapaz...
Isso era seu apelido.

Ah... Agora tenho o dito,
Vamos pro começo e esquecer o preparativo.

Então, seu João
Ou,
Valete, o phodástico.
Tacou-lhe o pé na estrada
Foi pra cidade grande,
Lá prás quela quebrada!

Em busca da namorada...
Que por ele amor nenhum tinha
Afinal, pobre, feio pé na estrada...
Seu único bem era a espada?
Mas isso não importa não...

E bem,
Na estrada conhece o anão
Que se achava o sabichão.
Lhe falou para ir pelos montes sabão
Pois lá tinha um casarão

Chegando lá encontrou um homenzarrão
O qual lhe deu um bofetão

Nosso heroi?
Meteu-lhe o facão!

Eita que esse homem
Só se mete em confusão!

E pobre há de ter,
Alguma outra diversão?

Verdade homem!
Mas nem me fale não...

O homenzarrão,
Não morreu não!

Mas nosso heroi, preocupado...
Correu! Com a peixeira na mão!

Acabou-se a história
Nosso heroi pobre morreu...
Como todo pobre qualquer!
Morreu sem ter o que quer!

Passou a vida toda a miguê.
E o pior sua história...
Nem virou Animê!

Era seu sonho, coitadinho...

Mas foi afoito,
E morreu!
Sem beber vinho...

Tudo culpa,
Do seu vizinho

O qual pegou a sua amada...
Fazendo-o viver,
Sem seu carinho.

Bem, resumindo.
Morreu corno!
Sóbrio!
E sem vender nem um volume.
Abusei falar disso...
Vamos lá pra atingir o cume.

Acabou o grande João...
Foi comendo estrume!

Agora, falamos de ciúme?
Saudade!
Ou
Provação,
Também pode você,
Expressar sua opinião

Eu tô e com sono,
De montão.

Então já vi
Que acaba aqui
Nosso rimão

Mais foi por dimais
De bão!

Até mais, então!

Continuemos depois,
Irmão

Se ainda tivermos mão...

Vou manda isso pra MTV
Vai virar programação!
Rima-Ação...

Com
Oito!
E
Valetão!

Me falto inspiração
Sequei o poço
Larguei o osso
Cai no fosso

Agora o fim!
Senão vai ficar tosco

É sempre bom,
Ter você conosco...

Vamos terminar.

Já!

Com palavras inspiradoras...

Que nem no:
Clã,
Das adagas voadoras.

Um não é dois!
E eu amo azul.

Eu vou ser diferente
Vou terminar com...

Cuidado: Uvas!

E no fim de tudo...
Sabe o que entendi?
Bulhufas!

Era treino,
Esqueceu?
Depois a gente monta um
Especial.
E vende ingresso a dois reais...
Vamo ficar rico!

Tá!
Agora, vai-te logo!

Parto agora.
Sem demora

Estas últimas palavras
Nem sei se rola,
Mas agora em vou mesmo embora.

Mas deixo um grande abraço,
A você meu colega.

E tenho dito, agorinha

Adeus!

(Joinha?)

Escrito por:

Oito e Valete de Espadas.

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