Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

sábado, 1 de agosto de 2009

Do tipo, que escreve cartas.

Do tipo, que escreve cartas.

O tempo passa
E quando penso eu
Que me perdi
Eu me ejo
Novamente
Ao que já fui

O tempo passa
E quando vejo eu
O sol
Já é noite

O sol desponta
O horizonte brilha
Os dias correm
E eu percebo
Que apenas penso saber
Quem fui,
Quem sou.

Os anos tornam-se décadas
E não tem jeito
Eu ainda pego
Aquele pequeno garoto
Contando os quadrados da calçada
E andando na linha branca
E brincando de escrever...

Correr de si mesmo
E tão inútil como
Esperar que reparem em suas lágrimas
Quando se está tomando banho...
De mar.

Ah! Eu agradeço...
Aqueles que me levaram,
Aqueles que me buscaram
E principalmente
Aqueles que me lembram

Do pequeno garoto
Apaixonado
Que sempre fui
Que sempre sou

E do grande garoto
Feliz
Que sempre fui
Que sempre sou

Que por mais que tente mudar
Por mais que busque transformar

É impossível
Não ver
Que sou apenas
Um pequeno garoto
Do tipo
Que escreve cartas.

É consequentemente
Do tipo
Que não recebe cartas.
Mas já nem me importo mais
Porque
Por mais que eu queira
Receber cartas

Tentar fugir de si mesmo
É como se cortar
Pra não sentir dor
É igual a beijo
Pra esquecer
Um grande amor

E sendo honesto
Eu penso que até
Gosto
Deste pequeno menino
Que sempre fui
Do tipo
Que escreve cartas

3 comentários:

  1. Olá, Caro OITO!

    Você está escrevendo textos excelentes... que tal colaborar no blog 'O tal da Filosofia'?

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  2. =D good good man


    i like it

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  3. Claro sócrates! Pra qualquer coisa, estamos aqui!

    Thanks Ás =D

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