Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

sábado, 11 de setembro de 2010

Binks no Sake


Bem... Se nós vamos mesmo morrer...
Pelo menos vamos morrer nos divertindo um pouco...
Deveríamos tocar uma canção?

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Agora vem uma tempestade.
Através do céu distante
As ondas dançam
A batida nos tambores
Se você perder a calma
Essa pode ser a última vez que irá respirar.
Mas se você aguentar,
O amanhecer virá.

Yohohohoho, Yohohohoho...

Hoje, e amanhã,
Nossos sonhos atravessam as noites
Acenando com um adeus,
Nunca mais nos encontraremos.
Mas não fique triste,
Pois quando chegar a noite,
Uma lua surgirá.

O barullho das ondas...
Não importa que você é
Alguma dia você será apenas ossos...

A história de nossa divertida viagem

Yohohohoho, Yohohohoho...


(Trecho de Binks no Sake)

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Ao 9 de copas























Um dia sem inspiração, eu lembro ter ameaçado fechar as portas deste castelo.
Nove de copas discordou. "Mas hômi, nem saiu o dia do 9 de copas ainda..."
Eu lembro ter planejado este dia pra 9/9/9. Mas acabei me atrasando... Um pouquinho só.

Rapaz eu fiquei aqui quebrando cabeça foi muito tempo.
Tentando escrever um texto bonito ao 9 de copas.
Mas eu desisto porque eu nem sou escritor. Talvez esteja no máximo na idéia de um projeto pra um. Kadu é escritor, escreve bem pra caralho. Então nem me importa eu ficar aqui tentando escrever coisas bonitas porque ele vai encontrar erros no meu texto, ah se vai.

Então eu vou fazer que nem aqueles blogueiros amadores (tipo eu), que nem sabem mesmo escrever, e só descem no teclado as palavras que lhe vêem a cabeça.
Tipo assim:

Eu não vou escrever um texto sobre Kadu.
Eu vou mandar um dois parágrafos aqui, no máximo.
Porque se eu fosse escrever um texto sobre Kadu não seria um texto. Seria um livro.

Pra mim, quem é Kadu?
Um anjo? Anjo nada, isso é lenda rural que espalharam por aí. Kadu é muito é gente, e gente boa.
Ele não é anjo, é homem. Porque anjo pra mim, é que te carrega nas costas. E Kadu não carrega ninguém nas costas... (a não ser que esteja subindo o picoto, claro)

Imagine, aquele moleque, gordinho e pequeno, que usa óculos, e apanha de todo mundo.
É... Esse era eu.
Agora imagine um cara grande e forte, careca, com blusa de couro e cara de mal.
É... Esse era Kadu.
E ele era meu amigo.
Agora nem Kadu, deve ter entendido, pois deixe-me explicar.
Quando eu andava só, eu era um completo imbecil, eu apanhava de tudo e sempre tinha a certeza que não podia vencer nada.
Mas se eu andava com Kadu. Eu era invencível.
Eu poia zoar quem eu quisesse, eu podia desafiar quem me desse vontade! E ah... Eu desafiava! Com a certeza de que eu podia vencer eu chamava qualquer um pra brigar, fosse o mais valentão e forte da escola, eu xingava ele, e ia pra pra briga. Porque Kadu estava lá, e eu não podia perder se Kadu estivesse lá comigo.

Mas eu não usava óculos, e Kadu não era careca. Nos sequer estudamos juntos, e eu nunca xinguei o valentão da escola, era tudo uma metáfora.
Uma metáfora, pra que todos pudessem entender, que quando eu estava sozinho, eu não conseguia enfrentar nada, mas quando eu estava com Kadu, eu podia desafiar qualquer coisa, sabendo que ia vencer.
Eu podia desafiar a subida pro picoto, podia desafiar os melhores da rua num jogo de futebol, podia enfrentar qualquer um na sinuca, e se duvidar eu criava até coragem pra dizer pra aquela garota, o quanto eu gostava dela.
Porque com Kadu, eu me sentia como se pudesse vencer qualquer coisa.

Sabe o pior? E que quando eu usava óculos, e Kadu era careca, e eu mexia com o brutamontes da escola, e ia brigar com ele, Kadu nem se metia na briga, só se fosse realmente preciso. Mas ele me deixava brigar sozinho, na maioria das vezes. Eu nunca nem percebi, que quem brigava com o valentão da escola, não era Kadu, era eu. Mas cá entre nós, só a presença de Kadu deixava o cara assustado, e quando ele tava assustado eu podia vencê-lo.

Eu lembro de sempre ser mais alto que Kadu.
Mas pra mim ele sempre foi um gigante.
Mesmo baixinho e magrinho assim, do jeito que ele é.
Pra mim ele sempre foi um gigante.
Eu queria agradecer a Kadu, de verdade.
Eu costumo afirmar, que agradeço a todos os meus amigos por que todos eles são parte de mim.
Porque cada um deles, cada frase, cada sorriso, foi o que me moldou, e me tornou quem eu sou hoje. E eu sou muito grato a todos.
Mas Kadu não. Não é uma frase só, um sorriso só, um pensamento só, não é um pedaçinho só.
Aquele que sou hoje, eu devo pedação a Kadu. Um pedaço tão grande, do tamanho... Do tamanho que se eu estivesse comendo um sanduíche, e viessem e me pedissem um pedaço desse tamanho, eu ia ficar muito puto...
Pois é Kadu, eu sou um pedação, você. Pelo menos minhas costas e meus ombros, são seus. São iguais aos seus. São fortes que nem os seus.
Ou pelo menos eu queria que fossem.
Pra que eu possa aguentar sozinho, metade do peso que você consegue.
Pra que eu possa carregar os outros neles, como você carregou. E nem precisava carregar muito tempo, porque o que você sabia mesmo, era ensina-los a andar.
Eu sou grande Kadu.
Mas eu sempre vou olhar pra você, dos ombros pra baixo.
Porque você vai ser sempre, bem maior que eu.
Nah, nada de parabéns.
Hoje eu digo,

Obrigado.

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Trinta minutos do segundo tempo. Trinta anos. Mas ele se sentia como se ainda estivesse no começo do jogo. Nunca desista até o último segundo, se desistir, o jogo já acabou.
Ele levanta do banco.
Levantar é bem mais difícil do que parece.
Era final de campeonato, meia hora antes, 1x1 ditava o placar, começo do 2º tempo, acirradíssimo, os dois times lutavam pelam vitória.
Mas tinha um filho da puta chato pra cacete lá, no ataque, correndo desesperadamente, como se aquele jogo valesse a vida dele.
Perderam a bola, contra ataque do time adversário. Como num piscar ele muda de direção e volta loucamente pra defesa, como se pudesse ser ao mesmo tempo atacante, meio de campo, lateral e se duvidar até goleiro, só não valia pegar com as mãos.
Mas valia qualquer outra coisa, valia se jogar no chão, valia correr mais do que suas pernas podiam aguentar, valia chutar a bola pra fora, apesar dele não gostar disso. Só não valia deixar eles fazerem gol. Era 1x1, dava pra ganhar.
A bola cai no chão. Perto dele, ele passou dela, tava correndo muito rápido, era só girar e a bola era a sua, aí era só avançar e fazer o gol. Ele girou.
O joelho não.
O joelho ficou.
E ele ficou no chão.
A dor era tanta que ele nem sabia se gritava, se chorava, se fazia careta, se se contorcia, ou se gritava por "mainha".
A dor do joelho?
Joelho um caralho.
A dor de não conseguir se levantar pra jogar mais.
Levaram ele pro banco, de maca.
Ele ficou sentado lá, vendo o jogo, sem poder fazer nada.
Como se estivesse vendo um jogo do Flamengo, na tv...Doido pra entrar lá dentro, e dar um jeito. Doido pra fazer alguma coisa, mas ele só podia torcer.
Dez, vinte, trinta minutos.
Trinta minutos do segundo tempo. Trinta anos. Mas ele se sentia como se ainda estivesse no começo do jogo. Nunca desista até o último segundo, se desistir, o jogo já acabou.
Ele levanta do banco.
Levantar é bem mais difícil do que parece.
Ele vai jogar.
Todos são contra, seus amigos, seu joelho, sua torcida, e com certeza se sua mãe estivesse ali agora, ela daria umas boas palmadas nele, antes de deixa-lo voltar.
Mas ele voltou.
Ele voltou pro jogo.
Cada passo era como se carregasse uma tonelada na perna. Mas ele corria assim mesmo.
Faltavam 15 minutos.
Mas o que eu não falei ainda, e que já não estava mais 1x1.
Quando ele sentou seu time levou um gol, depois mais um, e mais um.
Agora eram 4x1.
E não me diga que não dava mais pra vencer, porque dava.
Dava sim.
Bola na trave, bola pra frente, bola em jogo.
Gol.
Foi dele?
Não.
Foi de seu time.
Eram 4x2 agora.
Dez minutos
Cinco
Chute ao gol!
Bola do goleiro...
Quatro
Três..
Acabou.
Ele se jogou na grama morto, caído.
Não como um soldado derrotado.
Mas sim como aquele que volta da vitória.
Seu time perdeu, aquele jogo ele perdeu.
Mas para mim, não importa o placar, não importa o adversário.
Ela sempre será um vencedor.

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sexta-feira, 3 de setembro de 2010

"Enquanto houver você do outro lado, aqui do outro eu consigo me orientar..."

Meu dia acabou de acabar =D

Foi um ótimo dia \o/ Como a esmagadora maioria dos dois de setembro. E a grande maioria de todos os outros.

Ficam aqui, as palavras sinceras dos meus grandes amigos.

E no lugar de separá-las por autores. Porque é que não se junta tudo numa coisa só?

Que os grandes escritores reconheçam-se aqui.

Grande abraço a todos.

Aquele abraço especial de aniversário.

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Para um certo Sr. Minino, do sorriso mais gostoso do mundo :D

Meus parabéns e minha torcida, para que sua vida seja repleta de muitos beijos molhados, abraços gostosos e sorrisos sinceros!

Tudo de bom, e todas aquelas coisas gays que você tenha sempre o melhor vídeo game e zere muitos jogos.

Feliz aniversário cara! Te liguei essa hora (meio dia) pra não te acordar cedo!

Faz um ano que tua mãe me ligou pra eu te acordar cantando parabéns, lembra?
É, espero que essa data se repita muitas vezes =D

Tudo de bom pra tu, muitas felicidades, muitos anos de vida... Ei, já imaginou nos dois velhinhos com seus 80 e poucos conversando sobre animes e j music!

Que o meu grande amigo, do qual sinto grande saudade, e ao qual dedico grande sentimento, tenha um grande dia, um grande aniversário!
Grande abraço, grande irmão!

É big, é big!

Pois é menino GRANDE, um BIG aniversário pra ti, um BIG ano novo!

Me disseram que Feliz Aniversário em Japonês é assim: Tanjoubi omedetou! (Tá certo? Se não tiver aproveite pra rir bem muito!)

UM XÊRÃO, GOSTO DE TU MUITÃO!

"Essa foi a melhor coxinha que eu já comi na minha vida"

Parabéns Rafinhaaaa,

Saudade de tu aqui. Saudade dos abraços que te dei, dos que vou dar e dos que deixei de dar... bom, dos abraços.
Saudade do que somos quando estamos juntos! E sorriso num falta nessas horas...
Saudade de ser egoísta vezenquando, querendo teu sorriso de cara toda só pra mim.

Feliz dia, Menino Lunático, autista e sorriso, Rafa :)

Cara, eu passaria horas falando o quanto gosto de Rafael e todas as coisas boas que ele me lembra e o bem que ele me faz. Mas eu tenho, agora, pouco tempo e pouca disposição. Vida de gente quase grande não é bom :/
O bom é ser criança feliz quando Rafa tá aqui comigo. O bom é comer pizza com a mão e jogar imagem&ação, deixando tudo sujo. Bom é ver o por do sol, rir e tirar fotos engraçadas com Rafa. Bom é ler o que ele escreve, e ouvir o que ele diz com os olhos e com o sorriso. E que olhos, hein? E que sorriso :) Bom foi ter Rafa comigo no show de Nando Reis, nos docinhos pros aniversários, nos doces gigantes de leite, na dedicatória mais linda, no PICOTO. Bom é ter Rafa na minha vida. Ruinzinho ter ele longe, mas saber que ele existe é muito bom. Existe no mundo da lua, é fato, mas se quiserem, podem chamar meu coração de Lua. ^^
Desejo a Rafael tanta coisa boa. Todo dia ímpar e par de mês certo ou não.
Desejo as coisas que a gente já fez, as coisas que a gente vai fazer, sucesso como escritor e um espaço pra mim em suas obras \o/ Desejo teatro, o mágico. Muito sol, muita lua, muito sorriso grande como o dele e que o lápis que ele tem, naturalmente, no olho nunca se acabe. KKKKKKKKKKKKKKKKK'
Desejo pra mim, Rafael.
Na Lua e aqui, Rafa. Tudo de melhor que a vida pode te oferecer. E que eu posso, e que vc pode, e que tia Ely pode e que os buracos na lua de queijo podem. Tudo o que é bom, na menina certa. (era pra ser "medida", mas errei quando digitei e ficou bonito assim msm)
Menino que eu tanto gosto!

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Ah, e só pra constar:

Amo vocês.

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quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Liberdade, o céu mais belo.

Liberdade é estar de férias.

Falei, simples assim.

Nem vou discutir, ou argumentar.

Liberdade é poder respirar.

Mas ainda me falta inspiração, como quase sempre. Ou como sempre, ultimamente.

Esse Nosso Castelo está quase que enfeitiçado em sono eterno.

Mas eu não desisto de escrever.

E pra quem ainda interessa em ler, fica um link.

Meio meu também. Meio do mundo também. Meio da gente.

Meio, "Céu mais belo".

Uma nuvem mais próxima que ando por escrever, e por lembrar grandes palavras.

http://hiltonrafael.tumblr.com/