Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

sexta-feira, 19 de junho de 2009

Pra não ter que voltar atrás

Pra não ter que voltar atrás

Você consegue esperar?
A garota perfeita,
pra casar
O primeiro dia do ano,
pra ver o sol nascer
O dia do eclipse,
pra notar o quanto a lua cheia é bela
Viajar pra outro país,
pra ver as belezas do mundo
Mudar de cidade,
pra mudar a si mesmo
Alguém ir embora,
pra sentir saudade

Você esqueceu?
Aquela palavra,
que não foi dita
Aquele beijo,
que não foi dado
Aquele poema, que não foi escrito
Aquele grito,
que não gritado
E as tantas vezes que sentiu pena de si meso
As tantas vezes que falou, comigo é assim mesmo
As muitas vezes que desistiu no meio,
Que morreu na praia
E aquelas que se deu por vencido,
Antes mesmo de tentar.

E quando ficar velho será que você vai pensar?

Que se tivesse feito exercícios,
seria mais saudável
Que se tivesse amado mais,
seria mais amado
Que se tivesse dado realmente tudo de si,
teria conseguido
Que se tivesse tentado de verdade ser alguém melhor,
teria sido
Que se tivesse aproveitado mais,
teria simplesmente aproveitado mais.

Você fica parado até surgir?
O momento perfeito,
pra dizer: eu te amo
A oportunidade,
pra ajudar alguém
Crescer,
pra ser maduro
Voltar no tempo,
pra ser criança
Ficar rico,
pra ser feliz

E no dia do...?
Ano novo,
você promete mudar
Da páscoa,
você come um montão de chocolate
Do natal,
você da presentes a todos que ama
Do aniversário,
Você deseja muitos anos de vida
Das mães,
Você a diz que a ama

Da morte,
Você se arrepende.

Se arrepende de não ter dito
Eu te amo
Sempre que isso lhe veio na cabeça
De não ter mudado
Sempre que pensou que deveria
De não ter sido feliz
O tempo inteiro
De não ter vivido
O tempo inteiro
E acima de tudo você se arrepende,
De ter se arrependido.

Então pra não me arrepender
Eu agora irei dizer
O quanto, mais/e, o quanto.
Eu amo você(s)

(O Caminho) Capítulo 1 - Ensinamentos

Capítulo 1- Ensinamentos


Havia um velho sábio, e, também havia um lugar distante...
O lugar distante era uma ilha pequena, só se via água no horizonte. A praia no litoral e uma densa floresta no centro. Havia um garoto, que pensava que não deveria estar ali. Mas ele estava enganado, fazia parte do seu destino.
Era um jovem, devia ter seus dezessete anos, cabelos negros e longos, alto, magro, vestia farrapos. Sentado na praia, olhava para o mar.
Vinha alguém caminhando a suas costas.
Também vestido em roupas velhas, carregava seu cajado de madeira, e sua enorme barba e cabelos brancos chamavam atenção.
Era o velho sábio.
- Observando o mar como sempre Daima?
- Sim velho, é o que parece não é?
Mas para Daima ainda era só velho.
- Por quê? Indagou o senhor.
- Por que eu acho que não há mais nada para se fazer.
- Não existe eu acho Daima, existe sim ou não.
- Não me interessa.
- Já imaginou se o sol “achasse” que deveria aparecer agora?
- Eu não sou o sol.
- Não, mas poderia ser...
Daima sairá para pescar com seu pai, como fazia quase todos os dias, sua mãe e irmã mais nova, esperavam em casa para fazer o jantar. Mas houve uma tempestade forte ele caiu no mar e se perdeu de seu pai, alguns dias depois ele acordou naquela ilha. Ele sabia que não podia estar tão longe de casa, mas o que ele não sabia era como fazer um barco. Ele não podia ir nadando, e também até agora ninguém veio lhe buscar, já faziam uns cinco dias ele achava, só havia aquele velho maluco na ilha. Ele já havia ouvido falar nisso, muito tempo longe de tudo e as pessoas acabavam enlouquecendo, e pelo visto, ele não seria exceção. Precisava dar um jeito de dar o fora dali, e o mais rápido possível, ele pensava.
- Pra quê? O sábio perguntou.
- Pra quê o quê velho?
- Pra que você quer ir embora?
- Como você sabe o quê eu estava pensando?
- Você estava com o olhar perdido no mar, ficou uns dois minutos em silêncio olhando para o nada, você já está aqui a uns cinco dias, não consegue ir embora. Não precisa ser muito inteligente para descobrir o que você pensa você é previsível como a maioria das pessoas.
- Eu não sei por que eu ainda escuto você.
- Porque todo homem busca a verdade, mesmo que ele não perceba. É uma pena que ela esteja ali, na sua frente nunca saiu dali, mas ele não consegue ver. Sabe Daima, eu queria muito descobrir porque as pessoas não se perguntam o porquê do que elas fazem. Entendeu?
- Deveria?
- As pessoas não pensam nas conseqüências das suas ações, talvez se você se perguntasse o porquê de todas as suas ações, você não estivesse aqui... Ou talvez não.
- Como assim velho?
- Você acha que poderia escolher em estar aqui ou não?
- Ora, era só não ter ido pescar naquele dia.
- Mas você iria outro dia
- Então não pescaria nunca mais.
- Você sabe que jamais faria isso.
- Sim, é verdade. Mas sabe velho, eu acho que nada é impossível.
- Tem razão. Viu, você busca a verdade, por mais que não perceba.
- Buscar é fácil, difícil é achar.
- Mas você que me falou que nada é impossível.
- Eu falei difícil, não impossível.
- Se há vontade, a um caminho.
- Mas nem todo caminho é fácil.
- Sim, é por isso que cada um tem um destino de acordo com quem é. As pessoas dizem que fazem seu próprio destino, mas isso não é verdade.
- Como não, eu falo com você agora por que eu quero falar, na há ninguém que me mande fazer isso.
- Tem razão, agora me diga uma coisa, você quer morrer?
- Claro que não!
- Que bom, então não faça.
- Hum?
- Não morra.
- Mas isso é impossível.
O velho riu.
- Viu, é por isso que eu não entendo as pessoas, você acabou de me dizer que nada é impossível.
- Quase nada.
- Não existe quase.
- Não da pra conversar com você velho.
- O quê você está fazendo agora então?
- É modo de dizer.
- Não existe modo de dizer, ou diga ou não diga. A dúvida,é uma grande inimiga do guerreiro. Se você não a vencer, jamais derrotará seu maior inimigo.
- Você não me conhece velho quem é meu maior inimigo?
- Eu sei; você é quem não sabe.
- Apenas diga velho.
- Melhor o guerreiro que derrota a si mesmo, do que aquele que derrota mil outros em batalha. Ficou claro?
- Não da pra derrotar a si mesmo.
- Então é impossível Daima?
O velho riu.
Daima calou-se. Voltou a ver o mar.
- Você não presta atenção em nada do que eu digo.
Daima permanecia em silêncio.
- Você acha que pode controlar a si mesmo Daima?
- Estou fazendo agora velho.
Num movimento rápido, o ancião arrancou um fio de cabelo de Daima.
- Ai!
- Você queria perder este fio de cabelo?
- Não!
- Mas você perdeu certo?
- Claro! Você arrancou!
- Você não consegue controlar nem um fio de cabelo! Como pode afirmar que controla o próprio corpo?
- Eu controlo! Se ninguém se meter!
- Você disse exatamente o quê eu esperava escutar. Uma desculpa é isso que as pessoas fazem, elas criam desculpas para dizer a si mesmas que mandam no seu destino. Mas sabem que isso não é verdade. Aliás, pessoas criam desculpas para todas as coisas.
- Escute garoto, um dia alguém contará sua história, e ela vai começar como todas as histórias. Havia um lugar distante, um velho sábio. È um aprendiz jovem, impaciente, curioso e burro.
- Vá se danar velho!
- Viu, impaciente.
- Agora, preste atenção garoto, o tempo é curto e você ainda tem muito o quê aprender, agora preciso lhe contar uma história para que você possa entender como é possível mudar seu destino. Deixe-me contar...

Jogando conversa fora 2

*o*

Jogando conversa fora \o/

Um dos meus temas favoritos, já falei né *o*

Preciso dizer o que vem por aí??? *o*

Não! Vocês já sabem ^^

E pelo que eu começo?

Tirinhas *o*

Calvim \o/



















E pra quem ainda não conhce, eu lhes apresento *o*

Raruto \o/


























E agora...

Que tal, Youtube?




Videozinhos legais ^^

E pra rir???

Já sei *o*










Fotos antigas...

















Fotos que nem precisam de comentários...

Mas se vc ver esse sorriso por aí...Me avise ^^

Faz tempo que eu procuro por ele...

Ah!! E como eu poderia me esquecer dos...

Prints \o/






























E finalizando com boas músicas ^^







É sempre bom distrair, e sair dos nossos dias de sempre tão (a)normais.

^^
Estou deixando bastante coisa por aqui pra vcs lerem (e comentarem *o*)

Pq como falei, vou sumir uns dias ^^

E pra gechar com chave de ouro...









Um grande abraço,

Oito.

O próximo post, textos ;)

Estou indo embora.

Ok, temos mais um título que me lembra muito "Eu deixo... (Carta de um Suicida Imortal)" e também "Carta de um Naufrágo". Porém sinto decepcioná-los, mas eu penso que "Estou indo embora" é um texto bastante diferente-masmuitoparecido dos outros adois que escrevi a pouco tempo.

Ok, (uma palavra que eu odeio, então deixe me repeti-la para perder o trauma ¬¬)
Esse texto é diferente dos outros dois por um fato simples, quem escreve aqui e agora não é Hachi, vulgo 8, que escreveu os outros dois. 8 é escritor, ele gosta de palavras bonitas, ele gosta de escrever, ele escreve narrações, escreve poemas, as vezes pra tentar passar uma ideia, as vezes pra tentar demonstrar um sentimento, as vezes por apenas pura vontade de escrever.

Quem fala com vocês aqui e agora, sou eu.

E por mais que eu não queira dizer é impossivel admitir que eu e 8 somos a mesma pessoa. Já que claramente, a minha ideia do que escrever aqui hoje não é um texto.

Então eu saio, eu fujo dessse meu "eu escritor" que eu chamo de 8.

E trago aqui simplesmente "eu" hoje. E como o cara sincero que sou, eu vou abrir o jogo com vocês.

A minha intenção hoje era apenas escrever um post de despedida. E porque eu estou indo embora? Bom, imagine um motivo bem complexo, imagine que eu não realmente não vou mais voltar, imagine uma carta de despedida de verdade, imagine um fim... Imaginou?

Pois é, pois imaginou tudo errado. O motivo é simples, eu vou voltar e isso não é uma carta de despedida de verdade. Na verdade, eu nem sei mas como eu consegui transformar um simples "aviso" num texto que ao que me parece vai tornar-se um tanto bem maior e mais complexo do que deveria.

Ok (começo a imaginar que uso essa palavra quando me sinto revoltado, angustiado). Eu estou indo embora...

Eu vou me mudar, amanhã deve começar a "grande encaixotação" de tudo, seguido pelos dias perdidos de "desencaixotação de tudo". Então, resumindo, eu provavelmente vou ficar sem computador e internet por algum tempo, por isso estou me despedindo =D

Eu espero que vocês não fiquem decepcionados com esse texto-sem-graça de despedida. Mas isso nem um texto é. São palavras-gritadas em um teclado.

Sim porque cada vez mais eu me sinto com vontade de gritar.
Não de gritar de verdade, de verdade mesmo. De gritar pra fora, de cuspir tudo que acontece-aconteceu-vai acontecer. De desisitir, de prosseguir. De tudo!

Sabe, eu acredito que acontecimentos externos são reflexos de acontecimentos internos.

Externamente, eu estou mudando, e não porque eu quero.
Eu estou mudando porque precisava mudar.

A verdade e que minhas gavetas, meus móveis, e até minha cama precisavam de um "backup". Ah, sim. Meu computador também.
Ah, precisavam do verbo "ainda precisam". Já que eu praticamente nem começei a arrumar nada.

Viu? O pior problema de deixar esse meu eu não escritor escrever, e que ele escreve demais, e fala pouco.

E eu que sempre acreditei, e sempre fui! Um só, me vejo quebrado em dois do primeiro ao último parágrafo desde não-texto.

Um não-texto diferente-masmuitoparecido com "Eu deixo..." e "Carta de um naufrágo". Por quê?

Porque se eu 8 não somos o mesmo cara, somos muito parecidos.
Porque apesar de usar palavras totalmente diferentes eu me sinto falando da mesma coisa.

Da mesma coisa que eu tento a tempos por em palavras e não consigo por mais que eu me esforce.

Talvez seja apenas uma desorganização, de sentimentos, de pensamentos. Mas isso nunca aconteceu assim antes.

Não, isso realmente nunca aconteceu assim antes.

Mas eu só espero não voltar mais. É, eu realmente nao espero voltar mais.

Eu estou indo embora...

E espero que aquele que lhes venha falar da próxima vez não seja esse idiota que não sabe o que dizer, que não sabe o que escrever, que não sabe o que fazer. Que nem sabe pelo que passa.

Eu vou assassiná-lo em um suícidio.

E o pior e que sinto como se isso nem fosse escolha minha.

Mas é. Na verdade é.

Ou pelo menos eu quero muito que seja.

Enfim, eu já gritei, agora eu calo. Eu calo para sempre. Eu espero ao menos...

Que sejam as últimas palavras-sem-graça que lhes falei.

E como lhes expliquei, eu não vou voltar mais.

Eu, que fim aqui com o simples intuito de explicar que vou me mudar, e por isso vou passar algum tempo sem escrever, e pra dizer uma simples frase esse eu teve de escrever um não-texto inteiro. Eu que falo muito, e digo pouco. Eu que penso pouco e faço menos. Eu que sou burro, eu que sou triste, eu que escrevo de mim, eu que sempre-nunca fui assim. Eu... que... começo a esquecer quem sou (graças)...

E por mais que me esforcei, também não consegui me lembrar de quem fui...

Enfim, não esperem outras escritos de "eu".

Porque:

Eu estou indo embora.

(eu)

---

Boa noite!

Como eu falei, se algum de vocês um dia encontrar um texto de você perdido por aqui, já sabem né ;) O valete de espadas já passou por isso ^^

Então, o Oito aqui resolveu dar um pequeno espaço no "Nosso Castelo de Cartas" pro seu amigo (anônimo incógnito) escrever algumas palavras-sem-graça.

Afinal, não é meu, ele é "Nosso Castelo de Cartas".

Enfim, o nosso, eu não vou, não quero, nem posso.

Mas o "meu castelo de cartas" estou fechando num casulo.

"Então, eu colocarei as cadeiras sobre as mesas e apagarei as luzes. Meu trabalho está terminado."

Amigos, o Oito aqui só queria dizer pra vocês que ele vai estar ocupado por uns dias.

Mas eu volto rapidinho ^^

E pra não deixá-los sem ter o que ler durante esse tempo.

O próximo post vai um bom texto ^^

Adeus. E até breve,

Oito.

terça-feira, 16 de junho de 2009

Um dia à Dama de Ouros






















Hoje eu comi o último docinho...
(triste) Conclusão: Os docinhos acabaram. E o bolo e até as pizzas também =(

Enfim, dia 11/06 foi aniversário da Dama de Ouros \o/ Parabéns

Fizemos uma festa surpresa pra ela ^^

Docinho, pizza, coca, bolo com cobertura *-*, parabéns e tudo que tem direito \o/

Enfim, um dia à Dama de Ouros.

A festa foi muito legal ^^

O povo que tava lá aí na foto \o/

A foto não ta lá essas coisa toda né, a câmera num era lá essas Brastemp... Mas agente releva, o importante e todo mundo reunido nesses momentos-sorriso que eu adoro. So faltou a feitora do bolo ^^



















Porém melhor que a festa, foi a arrumação (risos) ou dessarumação xD

E nesse dia saíram tantas perólas, que o dia da Dama de Ouros quase virou um especial
"Tirinhas Verídicas - Piadas do dia" *o*

E pra quem não curtiu esses momentos-felizes do dia "ao vivo".
Eu deixo vocês aqui no gostinho, em um dia à Dama de Ouros, com o especial:

"Tirinhas Verídicas - Piadas do dia"

Em ordem, a 1ª peróla memorável foi quando compravámos as comidas para a festa, em pleno Extra, temos " A saga do biscoito verde" e logo em seguida, 5 minutos depois presencíariamos o grande momento "Pokébola Vai!"



































Bom, depois das pérolas no supermercado, fomos pra casa arrumar a festa, e eis que a mãe do 8 resolve conversar com as pessoas... Daí acabam saindo os grandes momentos " E você, é normal?" e " Consolo de uma mãe amorosa..."
































Voltando do cinema, ainda temos um grande momento-pérola, dentro do carro..."O gênero"






















Bom, a festa acabou arrumamos a bagunça, e restamos eu e Ás de Espadas aqui em casa, comendo as pizzas e docinhos que tinham sobrado *-*

Passamos o dia (12) vendo filmes... (e viva ao dia dos solteiros \o/)

E assistindo a "Uma mente brilhante", é claro, tinha que sair uma pérola pra fechar nosso dia com chave de ouro...













Ok, acabou o especial

"Tirinhas Verídicas - Piadas do dia"

Pena que não consegui fazer tirinhas pra todos os "momentos-pérola" do dia, porque, sinceramente... Foram muitos! (risos)
Esse foi um daqueles dias que realmente mereciam se gravados para a posteridade...

Porque tudo que é bom dura pouco =(
Assim como a festa da Dama de Ouro =(

Mas enfim, eu estendi as comemorações até onde pude \o/
E fecho seu níver com um post a você Dama ^^

E, é claro, que não pudia faltar um texto no seu post ^^
E você já sabia qual eu ia postar né *o*

A nossa música \o/


Me faz sonhar de novo com você.

Composição: Hilton Rafael e Raquel Camila.
Versão Original. (completa)

Eu ia
Partir pra longe
Longe daqui
Do meu lugar
Ia pra Bh
Ver o luar
E aprender a cantar =D

E fui mesmo... Fui com ela
Ficar olhando a janela!

(Hilton - Porque, quer rima mais fácil que ela com janela)
(Raquel - Justo! =D)
(Hilton - Justo vai pra música)
(Raquel - Iii, a sua frase também não, porque é plágio.)
(Hilton - Ok, então... Ficar olhando a janela! Pra ver o dia nascer Feliz!)
(Raquel - Sem sacanear o troço uai)
(Hilton – Ok, vou tirar o feliz. Agora é sério)

Pra ver o dia nascer...
Pra ver o sol brilhar,..

(Hilton - Vai!)

E você me acompanhar
Pra sempre

(Raquel - Ah neim Rafael. Tá avacalhando o troço)
(Hilton - Desculpa...)

Bom, o luar passou

(H - E você me abando...)
(R - Abando?)
(H -Nou \o/)
(R - O que é isso?)
(H - Bom, o luar passou, E você (esquece o resto)

E você me molhou

(H - Risos)

De cachaça!
Mas que desgraça!

Mas o tempo passa
Até a uva passa =D
Mas o que sinto por você...
Passa também!
Nem vem!

To numa coceira danada
Pra voltar pra minha amada
E dá-lhe uma lapada!

(H - Breve comentário, Raquel essa foi perfeita!)

Então eu continuo a andar e a escrever
E você não para de beber

(H - Olha, eu ia dizer alguma coisa com te comer, mas ia ficar feio)

Nem quero mais te ver, eu juro, juro por deus

(R - Risos)

Olhe nos olhos meus
E diga que me odeia!
Você consegue? (eu sim)

Eu te odeio, meu bem!
Eu já sabia, nem foi surpresa

(R - Mas que beleza! - Risos)

Mas saiba que eu te quero, bem
Mas final feliz só tem em filme (e música)
Deixa eu te segurar firme...
Eu não queria, mas...

(Rl - Mas, ou mais?)
(H - Mas.)
(R - Ah, sim! =D. Ixi...)
(H - Não precisa rimar não xD)
(R – Tá...Põe aí)

Segurar sua mão
Me faz lembrar
Que tudo passa

Mas o que passamos,
Nunca passará de passar, de passar mesmo.
De passar do passado,
Do meu coração

(H - Malpassado -Risos)

Me dá sua mão...


(R - Fim!)

E põe no meu coração
E se liga cabeção!
Nem adianta vir com essa canção!
Sei não...
Sei se perdôo você não...
Sei se perdôo você não...

Só sei que te amo de montão! \o/
E nada vai mudar isso,
Por mais que eu queira.
Num tem eira nem beira!
Nem mas, nem meio mas!
Te quero demais!

(R - Isso não acaba não? – Risos)

Tem razão,
Vamos dar um final a nossa história.

(R - Isso foi pra música?
(H - Também!)

Traz um copo de Vodka!

(H - Ah! Perfeito! - Cai e rola de rir)
(R - Risos – Manda a música aí parceiro!)
(H - Calma, estou pensando em uma continuação a altura)
(R - Risos – Quer ajuda?)
(H - Sim!)
(R - Diz aí, o que você escreveu?)
(H - Nada ainda)
(R - =/)
(H - Calma, eu consigo)

Um não, Dois!
Porque já nem me importa o que vem depois!
Já que um você derrubou em nós dois.

(H - Não entendi)
(R - No começo da música num tinha a tal da cachaça derramada?)

Então me vê três!
Pra esquecer de vez!
E acabar com essa tristeza
Chega de moleza!
Levante a cabeça!

(R - Risos - Péssima.)
(H - Que nada!)

Olhe pro sol

(H - Você sente que sabe que é um tanto bem maior! \o/ - Risos - Não valeu, eu sei.)

Apague o farol

(R - Risos - Sacanagem)

Pule no mar
Deixe a onda te levar
Pra outro lugar...
Além do sol, do mar...

(R - Risos - Sacanagem)

Da terra e do céu
Seu beijo e que nem mel
Mesmo distante
Nunca vou esquecê-lo.

(R - ?)
(H - Esquecê-lo, o beijo.
(R - Ah, sim.)

Me acorda desse pesadelo!
Me faz sonhar de novo com você.

(H - É um bom final não acha?)
(R - Acho! =D)
(H - Então é o fim?)
(R - Fim! - Risos)

(H- Vou me lembrar dessa canção só enquanto eu respirar.)

...

quinta-feira, 11 de junho de 2009

Eu deixo... (Carta de um suicida-imortal)

Eu deixo o meu videogame pro meu irmão, porque se eu não deixasse, ele ia ficar como ele do mesmo jeito.

Eu não deixo minha bicicleta pra ninguém, já que ninguém iria querer ela mesmo.

Meus cabelos e minhas lágrimas, eu sempre deixei com minha mãe mesmo, só vão continuar com ela. Ah, e eu já estava me esquecendo, deixo pra ela também o presente do dia das mães, que eu fiquei devendo.

Meus olhos, eu deixo para a menina mais linda do mundo.

Os meus sentimentos, eu vou materializar num anel, num anel que muda de cor, e quando ele estiver vermelho, vão se lembrar de como eu era um idiota quando estava com raiva, o amarelo vai lembrá-los daquele meu “sorriso de orelha-a-orelha” nos dias de chuva-sol. Se verem azul, vão lembrar de como eu era um babaca “calmo demais”, o verde vai os mostrar meus momentos-perfeitos deitado-na-grama, ao vê-lo branco saberão que lá no fundo, eu só queria paz.

E o preto não vai deixá-los esquecer que eu parti.

Mas é mesmo uma pena que eu só tenha um anel deste tipo, e como a minha dúvida é grande sobre para quem deixar meus sentimentos. Eu deixo este anel, pra quem quiser vir buscá-lo.

Minha bola de basquete eu deixo pro Mistui.

Todas as cartas-de-amor-nunca-entregues irei endereçá-las as pessoas que sempre tive vontade de mandar, entregar tudo nas mãos do carteiro, e poderei partir com a consciência de que não deixei nada inacabado.

O meu colar “seu para sempre” eu deixo pra ela.

A minha bandana-favorita, eu já deixei.

As minhas pessoas-favoritas, eu não consigo deixar.

O colar “daquele que morreu com um sorriso” dando a vida por quem amava, eu levarei no pescoço comigo.

Meus mangás não deixo pra ninguém.

Os livros que iria escrever dedico aqueles que já sabem que eu dedicaria a eles mesmo.

A música que sempre quis tocar, mas nunca consegui, eu dedico a todos vocês.

Meus pensamentos eu deixo na mente daqueles que os criaram.

Eu deixo aqui também a esperança de reencontrar Ás de Ouros. Porque ainda que eu parta e não a veja, eu deixo minha esperança para que ela possa encontrar a si mesma.

Para aqueles os quais eu deveria ter amado se continuasse por aqui, e não amarei... Eu peço desculpas.

E para aqueles que amei, mas deveria ter amado ainda mais quando estava por aqui, eu peço perdão.

Meu piano-imaginário eu deixo pro meu vizinho Yoshiki, que vai tocar “Forever Love” no meu último dia.

Pra uma grande amiga, eu deixo uma surpresa.

Um pedaçinho de mim eu deixo para todos que quiserem ter.

A determinação do fogo era algo que eu queria muito deixar para alguém.

Das 3 promessas que fiz em toda a vida uma já cumpri, e as outras 2 eu não vou deixar. Antes de partir eu cumpro.

Saudades eu não deixo.

E por último, uma das poucas coisas boas que acho que posso deixar:

Minhas palavras, eu deixo para aqueles que as quiserem ler.

Eu estou indo para Zanarkand.

(Anônimo - Carta de um suicida-imortal)

- PS. - Vejam os vídeos, vale a pena ;)


TO ZANARKAND





FOREVER LOVE





A MENINA MAIS LINDA DO MUNDO


terça-feira, 9 de junho de 2009

Escritos do Valete de Espadas






















Ele desenbainha sua espada, e parte para o combate...

Amigo sumido, amigo distante.
O valete de espadas conheceu o Nosso Castelo de Cartas a pouco tempo ^^
Ele me mandou um texto de sua autoria... E eu gostei muito \o/
Bom d+ cara \o/ 3x
Então, hoje é o dia do Valete de Espadas.
E como o grande escritor que ele é, o texto do Nosso Castelo hoje, é dele ^^

E aos meus amigos escritores *o*
Não estranhem quando passarem por aqui, lerem algo e pensarem... Eu acho que já vi isso em algum lugar (sorisso)
Os textos de vocês com certeza vão acabar parando aqui *-*

Grande abraço a todos.

Eu reabro as portas do Nosso Castelo de Cartas.

E ao colocar a mão no trinco, eu notei que a porta está diferente agora.
Talvez mais bela ^^

"Mais os óculos escuros ainda estão lá, na minha cabeça"

Oito/Hachi.

Era uma vez...

Era uma vez, um garoto comum desses que nós vemos todos os dias, e como todo garoto comum, esse também tem uma paixão, uma menina linda de mais ou menos a sua idade e que sentava bem ao seu lado na aula. Como todo garoto apaixonado comum esse garoto fazia planos e mais planos, planos para o futuro, planos para o primeiro beijo, planos para o primeiro “Eu te Amo”, planos para a primeira vez, planos para o casamento, planos para os filhos e até mesmo planos para a morte.

Gastava horas dos seus dias imaginando ações e reações, como ela ficará se eu fizer isso? O que ela sentirá se eu disser isso? E o melhor era imaginar os grandes e bonitos olhos de sua amada brilhando e transbordando alegria e paixão ao ouvir o primeiro e inesquecível “Eu te amo”.
Como todo garoto comum, esse também sabia que à hora de entrar em ação, de falar pra sua amada como ele se sentia em relação a ela, de se abrir, de finalmente chamá-la pra sair, era aquela, afinal os planos estavam prontos, ações programadas até os mínimos detalhes, falas totalmente decoradas e reações minuciosamente analisadas.

Então como todo garoto calculista comum, ele decidiu falar a moça depois da aula na saída quando ela estava totalmente satisfeita e teria ainda toda a noite pra pensar na proposta do nosso simples garoto comum, tudo estava pronto ela estava saindo da escola e ele estava a postos esperando em um local onde ela com certeza passaria, Ela veio e parou na parada onde ele havia previsto, seu coração começou a bater mais forte e suas mãos logo estavam úmidas o bastante para lhe molhar os bolsos, ele olhava pra sua silhueta, repassa as falas a muito decoradas, sabia que tinha que ser rápido logo sua amada pegaria o ônibus que a levaria para casa, ele pensou, pensou e acabou a vendo pegar o dito ônibus, decidiu assim que o faria no dia seguinte, e no dia seguinte decidiu que o faria na próxima semana e assim persistiu até o final do ano.

Sua amada terminou o ensino médio sem nunca saber que um dia foi amada pelo o garoto que sempre amou.

O tempo passou e a juventude dos dois quase amantes se foi, e junto dela a mais bela e sincera paixão, que no futuro se tornaria o mais belo e simples amor morreu sem nem mesmo nascer.

O nosso garoto comum, hoje, é um homem comum que conseguiu “vencer a vida”, desfila pelas ruas de Porshe, e não se preocupa com a sua conta bancária graças aos R$ 56,359,00 creditados nela mensalmente.

Amanhã o nosso Homem comum irá morrer, mas não antes de amaldiçoar a si próprio por ter vivido uma vida tão pobre.

“Cristhian Césares Nascimento dos Passos”

Carta de um náufrago.

Estou cansando. Estou cansado dessas noites-dia frios. Estou cansado das mesmas músicas, dos mesmos livros, dos mesmos lugares. Estou cansado da saudade de sempre. Estou cansado de reclamar do que sinto tentando não sentir. Estou cansado do que faço, e do que não faço também. Estou morto de cansado de ficar cansado. Ficar cansado é uma droga.

E já chega de dizer “deixe estar”. Eu chuto o mastro desse barco, eu corro pego o timão e puxo de uma vez. Vamos pra longe daqui, ou prefiro me jogar aos tubarões.

E o pior, e que procuro uma direção, olho pra todos os lugares. Mas que merda! Ver tanto água sim, de tão comum está começando a me dar enjôo.

Sabe, todo mundo tem um pedaço de terra... Ou pelo menos uma foto de uma ilha no bolso... Eu também tenho. Mas... A impressão que tenho, e que ela caiu no mar.

Mas eu vou encontrar uma ilha. Eu vou sair desse barco feio e velho. Que eu um dia tanto gostei.

Eu estou fora daqui. Eu estou partindo. Pulo do barco! Jogo-me na água. E agora?

Eu vou ficar aqui perdido até aparecer uma droga de uma ilha do nada?

Ou posso descer até o fundo, trazer um pouco de areia e fazer uma ilha nova aqui em cima.

Mas na verdade, acho que vou é escrever uma carta, por na garrafa e lançar ao infinito.

Porque eu não posso sair desse castelo de cartas.

Mas minhas palavras podem.

Minhas palavras podem ir longe.

Podem chegar a sua cabeça.

Ou ao seu coração.

... Adeus.

terça-feira, 2 de junho de 2009

Poema em prosa de um apaixonado

Com vontade de contar um conto, estou hoje. A verdade e que não sei se lhes falo sobre um épico de guerreiros, ou de uma simples estória de amor. A verdade mesmo e que talvez eu esteja apaixonado.

Como é ela? Eu lhes falaria ainda que não perguntassem, mas penso que de nada adianta dizer que seu sorriso brilha mais que o sol, que a lua cheia perde feio ao seu olhar, que sua voz é mais bela que o som das ondas do mar, e que nem toda a beleza da terra compara-se a dela. Isso todos dizem.

Eu a levo até sua casa, ela desce do carro e diz adeus. Agora é onde eu deveria falar algo. Vem o silêncio. É nessas horas que eu queria que ela pudesses simplesmente saber o que eu penso. Na verdade, talvez ela até consiga realmente saber o que eu penso. Afinal só de olhar, é facilmente reconhecida uma pessoa apaixonada.

Eu fico triste, fico irado, saio dos meus dias comuns; Há que saudade dos dias comuns. As pessoas percebem, me perguntam o que tenho; a minha vontade é explicar a todos o que nem eu entendo. A minha vontade é de escrever. É de gritar é de pular, ao ouvir de sua boca as palavras que eu sempre quis escutar.

E eu já nem sei, mas se escrevo prosa ou poesia, apenas palavras em simetria. Apenas pensamentos jogados ao vento, e palavras que não saem da minha boca. A verdade meus amigos eu lhes falo é que eu estou apaixonado.E mesmo que quisesse eu negar, minha mente que não consegue esquecer seu rosto jamais deixaria meu coração que bate forte ao vê-la não negaria, e quanto menos meu olhar ao ver você.

E como às vezes eu prefiro me matar a continuar a viver nesta eterna dúvida. Porque eu gosto de você isso é fato. Mas e você, gosta de mim?

Então eu penso que vou parar de escrever (ou digitar, pra ser mais específico) vou para de pensar, vou parar de tentar dizer a mim mesmo que posso viver assim porque a verdade é simples e inevitável: eu não posso.

E uma página inteira as vezes é preciso, pra entender o que três palavras podem explicar, eu te amo, é o que eu queria dizer.
É o que eu vou dizer.
...

Só espero que eu ainda consiga olhar pra você. Ou melhor, espero que consiga te olhar como nunca olhei, Por que em minha cabeça eu te vejo dia e noite. O teu cheiro ficou grudado em mim, naquele abraço, que eu nem sei se foi de amigo. Ou não.
Ou sim.
...
Ou sim,
Ou t a l v e z...

Meus olhos doem.
Meus dedos continuam, mas... Minha cabeça fala, que...
Não dá. Simplesmente não da pra parar de pensar em você.
Você ainda vai se lembrar de mim amanhã?
...

Eu vou.