Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Chronos ceifa o espelho

Onde morreram nossas idéias?
Onde ficou o quê eu acreditei?
O universo tomado por você
E nosso castelo sem cartas
Mais parado do que pedra
Estou eu.

Como o curso das águas que muda
Traz o vento da renovação
Faz queimar a rocha
A queda do trovão

Chronos tudo ceifa
O futuro, o passado
E até o presente
Não se sente mais
Como sendo seu

Porque?

Porque a mudança
É própria da existência
Não é ?

Crie
Refaça
Reinvente
Renasça

É você?

Porque cair,
Até as montanhas caem.
Mas nada
Permaneçe no chão.

Reergam-se as portas
Reabram-se as cortinas
O narrador do circo
Avisa a platéia
Já é hora
Do próximo número

O espetáculo há de continuar
Sai o palhaço,
Que entre o comediante...

Porque se o mesmo homem
Não há de se banhar no mesmo rio
Foi porque Chronos
Majestoso, Impiedoso
Tem mais lembranças em sua foice
Do que qualquer um de nos
Poderá imaginar

O crepúsculo emerge belo.
Apenas jogue um pouco mais
De vermelho
Neste quadro...

E assim como a maçã
Ele simbolizará
Eternizado

Embaralhemos as cartas
É um novo jogo.

3 comentários:

  1. Um novo jogo começa


    O universo continua tomado por mim


    e mando outra vez e novamente e mais uma vez a senha em breve


    As palavras sempre voltam
    são as mesmas lembranças da foice

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  2. Hey, obrigado pelas músicas =D

    Muito boas ;)

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