Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

"Eu me julgava rico por ter uma flor única e possuo apenas uma rosa comum..."

Já era hora de escrever.

Não me pergunte o que, não me pergunte porquê.

Mas já era hora de escrever.

Odeio Chronos, já falei, falo de novo.

No final, o tempo passa e as coisas mudam. Mas... O que eu posso fazer? Eu ainda sou o mesmo garoto babaca que escreve cartas.

Tem coisas que simplesmente não mudam.

"Eu me julgava rico por ter uma flor única e possuo apenas uma rosa comum..."
(Antoine de Saint-Exupéry)

Eu penso que hoje foi esssa frase que me convenceu a escrever.

Por mais que eu tenha muito a dizer, porém pouquíssimo que eu consiga colocar no papel, ela me convenceu a tentar.

Eu me sinto como o garoto mais triste que já segurou um Martini.

Talvez seja tudo simplesmente minha culpa.

Hoje é lua cheia. E eu não tenho meu copo a brindar.

Rosto ao chão, eu procuro os pedaços de um sentimento que eu criei e parece ter ficado para trás.

É sempre possível começar tudo outra vez.

O que foi bom sempre pode ser melhor.

Algumas coisas mudam, outras não.

O segredo é manter as coisas boas, e dispensar as ruins.

Como diria um velho sábio:

"Mas, uma coisa não muda."

"O quê?"

"Eu te amo."

Eu não consigo ver vantagem nernhuma em ser um garoto babaca que escreve cartas.

Entretanto, eu sou assim.

Eu não sei se são palavras as quais valem mesmo a pena ler.

Mas eu ainda gosto de escrever.






















Vejo vocês nas esquinas de qualquer lugar.

Até nunca.

Hachi.

quinta-feira, 17 de dezembro de 2009

100 O que dizer...

Duas horas sentado no computador, concentrado em tentar escrever algo.

Quando você não têm o quê escrever, é porque simplesmente não tem o quê escrever, não insista.

É igual a quando não se têm o quê falar, e porquê simplesmente não se tem o quê falar, não insista.

É diferente de viver, quando não se tem o que viver.... É porquê simplesmente não se vê que ainda tem. Insista.

A verdade é que minha inspiração está a 2.000 km de distância.

Boa noite a todos. Estarei longe em uma semana.

E o quê fazer quando não se tem nada a dizer, e mesmo assim você quer escrever algo?

Bom, eu acabei de descobrir um jeito :D

Abra um bom livro em uma página aleátoria. Escolha um bom trecho:

(...)

Talvez ele tenha conseguido chegar a rodovia e continuado a andar.
Talvez ele tenha se atirado do penhasco.

(Markus Zusak)

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Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade.

(Oswaldo Montenegro)

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Você não sabe, mas
Teu cheiro
Ficou em minha memória
Teu sorriso
Ficou em meus olhos

(...)

Garota Apaixonante
Você ainda vai se lembrar de mim
Amanhã?

(Oito)

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quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

É noite de lua cheia.

É noite de lua cheia.
As nuvens são arrastadas para longe.
Eu podia me acostumar com a chuva nos óculos escuros.
Mas sabia que as nuvens arrastadas
Sempre me chamariam atenção.

É noite de lua cheia.
O som do piano em meus ouvidos
Minhas pernas se movem sozinhas
Meu olhar focaliza o nada.
A mente a toda velocidade
O coração quase parando.
Eu prevejo um final, cada vez mais próximo.

É noite de lua cheia
Registre uma foto em sua mente
Guarde em seu coração.
Pra sempre
Por este instante.

É noite de lua cheia
Eu sinto do falta do vinho
Que nunca tive.

É noite de lua cheia
Eu sinto teu respirar próximo
E só em poder te ter em meus braços
Só em poder ver o fundo dos teus olhos
Como vi uma vez
Eu sei que poderei dormir em paz...

Mas se eu ainda puder beijar teus lábios
Eu poderei sonhar com você...
Pra sempre.

É noite de lua cheia
Eu sinto do falta do vinho
Que sempre quis ter.