Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Rascunho 9,384

Meia noite, quarto pequeno, a meia luz. Ele era o homem que contava história com os olhos. Amante das horas de ouro. Admirador de flores. Sonhador muito, ambicioso pouco. Gostava de andar a pé. Sentado lá do alto, buscando as luzes da cidade grande. Chovia.

Escrever é igual chuva, quando tem que chover simplesmente chove e pronto, que nem escritor, quando tem que escrever simplesmente escreve e pronto.

Quando não chove...Paciência.

2 comentários:

  1. Voltei ao blog, ou melhor, à um novo blog...
    acredito que agora, realmente, escreva algo... e não o abandone. rsrs

    Concordo com você...
    Tem um poema do Paulo Leminski que é uma tentativa de explicar o "por quê" que ele escreve...

    "Razão de ser

    Escrevo. E pronto.
    Escrevo porque preciso
    preciso porque estou tonto.
    Ninguém tem nada com isso.
    Escrevo porque amanhece.
    E as estrelas lá no céu
    Lembram letras no papel,
    Quando o poema me anoitece.
    A aranha tece teias.
    O peixe beija e morde o que vê.
    Eu escrevo apenas.
    Tem que ter por quê?"

    Genial!

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