Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Da sua boca, para a minha.

Eu achava sinceramente que os anos e a maturidade fossem esclarecer as questões de sentimento. Achava que, até os dezoito anos de idade, não existia amor verdadeiro. Apenas com o passar do tempo que viria uma luz e me diria o que realmente é sentir algo por alguém e que a pouca idade não me dava credibilidade suficiente para entender os relacionamentos. Estava errada, ah, como estava.  A inocência da juventude é justamente o que torna a paixão intensa e verdadeira como nunca viria a acontecer em outra fase da vida. Esbofeteada pela realidade, o que sobram são alguns poucos cacos de um vidro frágil. É possível fazer um remendo aqui e outro ali, mas a peça nunca estará inteira, pois sempre existirão as marcas e as fendas deixadas pela cola que, sem sucesso, finge, em sua transparência, deixar como novo um copo no qual não se pode mais beber: ele vaza. Vaza água, vaza vinho, cachaça e o pouco que resta do que tem lá dentro.

Créditos para:
http://www.felicidadeclandestina.com/blog/2012/01/lembranca-perdida/

O texto não é meu.

Mas nunca me senti tão bem representado por palavras. Tinha que compartilhar.

Um abraço, bons sonhos.
Oito.

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