Nosso Castelo de Cartas

Nosso Castelo de Cartas

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Manhã aUSente

Não há nada de interessante lá fora
No mundo
Em lugar nenhum

Você senta, copo na mão
Propósitos no chão
Você olha pros lados e vê nada
Não sente nada

A brisa passa e o som despercebido
Nada tem sentdo
O mundo é sempre a mesma coisa
Um conjunto de normas inúteis
Um bando de zumbis que assinam embaixo
Carimbado, registrado, tudo pronto
Tudo certo
É assim mesmo

Revoltar-se é inutil
Um dentre bilhões não faz nada sozinho
Remar contra a maré não te leva a lugar nenhum
Teu esforço não serve pra nada

Senta

Pega um copo na mão
Propósitos no chão
Você olha para os lados e não escuta nada
Nada faz sentido
Nada te chama a atenção
Nada te convece

Você continua como sempre
Rotina da vida
Segue o mesmo rumo
Operário conexo, engrenagem do relógio
Faz a máquina funcionar
Sua vida passar

Revoltar-se é inutil
Um dentre bilhões não faz nada sozinho
Remar contra a maré não te leva a lugar nenhum
Teu esforço não serve pra nada

Senta

Pega um copo na mão
Propósitos no chão
Tudo igual outra vez
Tudo igual outra vez
Tudo igual outra vez
Tudo igual 
Tudo igual
Tudo igual
Tudo
Tud
Tu
T

Sem sonhos seguirei
Sem sonhos seguirei
Sem sonhos seguirei
Sem sonhos seguirei
Sem sonhos seguirei
Sem sonhos seguirei
Seus sonhos seguirei

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